Águias deram-se mal com as laranjas de Setúbal
Com efeito, a equipa sadina (que passou a liderar a zona sul, juntamente com o Sporting) mostrou-se bastante personalizada, muito bem organizada e com excelentes executantes superiorizando-se assim de forma categórica à formação encarnada que não conseguiu por força das circunstâncias explanar o seu futebol.
O triunfo dos setubalenses foi desta forma o desfecho mais lógico de uma partida que lhe correu sempre de feição.
Quem entrou melhor na partida, que foi antecedida de um minuto de silêncio em memória dos bombeiros falecidos nos incêndios que têm deflagrado no país, foi o V. Setúbal que criou a primeira situação de perigo logo aos três minutos num livre cobrado à entrada da área por Filipe Cristo. O Benfica reagiu e dois minutos depois dispôs também de uma boa oportunidade. O jogo decorria de forma equilibrada e o Benfica acabou por chegar ao golo aos 10 minutos num lance de bola parada, com Nuno Santos na cobrança de um livre a colocar a bola na cabeça de João Nunes que atirou a contar. Dois minutos depois, os encarnados dispuseram de uma flagrante oportunidade para dilatar a vantagem mas Romário Baldé, que apareceu isolado perante o guardião sadino não o conseguiu desfeitear, acontecendo o mesmo aos 34 minutos com Diogo David. Os setubalenses inconformados com o resultado continuavam a bater-se de igual para igual e mesmo à beira do intervalo conseguiram chegar à igualdade por Ruben Fidalgo na recarga a uma defesa incompleta de André Ferreira.
Na segunda parte, os setubalenses colocaram-se em vantagem aos 58m por Filipe Cristo, que ganhou a bola depois de alguma confusão na área encarnada, e as coisas começaram a complicar-se para o Benfica que não conseguia impor o seu futebol por mérito do adversário. A ansiedade apoderou-se dos jogadores e Valdomiro Lameira é expulso com duplo amarelo, por ter simulado uma grande penalidade. Os benfiquistas jogavam o tudo ou nada e acabaram por sofrer o terceiro golo num lance em que André Ferreira ficou mal na fotografia quando saiu da sua baliza até perto da linha lateral, perdendo a bola que Yussufi Baldé aproveitou para sentenciar a partida.
TREINADORES:
João Tralhão (Benfica): “Foi um jogo que correu mal principalmente pela falta de critérios que tivemos e também pela falta de discernimento naquilo que somos fortes. Estamos numa fase em que queremos rodar o plantel para dar minutos a todos os jogadores mas o resultado surpreende-me porque não estava à espera da derrota. Vamos olhar para isto como uma situação em que temos que corrigir para sermos mais fortes da próxima vez”.
Jorge Prazeres (V. Setúbal):
“Fomos melhores em todos os aspectos do jogo porque controlámos sempre os movimentos do Benfica que é uma equipa forte e muito competente. Foi um dia feliz para todos nós, mas são apenas três pontos. Agora vamos pensar no jogo com o Nacional que vale tanto como este”.
FICHA DO JOGO
1 BENFICA
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V. SETÚBAL 3
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Campo N.º 1 da Caixa Futebol Campus, no Seixal
Árbitro: André Moreira (Leiria)
Auxiliares: Alberto Oliveira e Pedro Narciso
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EQUIPAS
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André Ferreira
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Miguel Lázaro
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Rafael Ramos
(Alexandre Alfaiate, 58’)
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Miguel Pinéu
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João Nunes
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Edilson Borges
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João Lima
(João Gomes, 61’)
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Nuno Cunha
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Pedro Rebocho
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Rafael Almeida
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Filipe Nascimento
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Marlon Costa
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Romário Baldé
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Luís Elói
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Raphael Guzzo
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Filipe Cristo
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Diogo David
(Valdomiro Lameira,
49’)
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Ruben Fidalgo
(Yussufi Candé, 80’)
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Nuno Santos
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André Horta
(Bruno Gonçalves, 68’)
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Hildeberto Pereira
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Frederico Correia
(Adhemar Campos, 75’)
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TREINADORES
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João Tralhão
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Jorge Prazeres
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Ao intervalo: 1-1
Marcadores: 1-0, João Nunes (10’); 1-1,
Ruben Fidalgo (43’); 1-2, Filipe Cristo, (58’); 1-3, Yussufi Candé, (90+2’).
Disciplina: cartão
amarelo para Marlon Costa (11’); Rafael Almeida (22’); Romário Baldé (62’); Valdomiro Lameira (78 e 87’). Cartão
vermelho, por acumulação de amarelos para Valdomiro Lameira (87’).
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