1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ALCOCHETENSE 2 U. SANTIAGO 0 - JORNAL DE DESPORTO

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domingo, 16 de março de 2014

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ALCOCHETENSE 2 U. SANTIAGO 0

Resultado peca por escasso…

ALCOCHETENSE REGRESSA ÀS VITÓRIAS

O resultado final da partida entre o Alcochetense e o U. Santiago peca por escasso tal as inúmeras oportunidades de golo desperdiçadas pelos pupilos de Quim Serafim. Partida que começou lenta e lenta se manteve durante todo o tempo de jogo devido talvez ao imenso calor que se fez sentir na tarde de domingo em Alcochete.

Aos cinco minutos surge a primeira contrariedade para os da casa, com a saída de Peter Caraballo, por lesão.

Os primeiros vinte minutos trouxeram um futebol, enfadonho, lento, pastoso e não muito bem jogado, as ocasiões de perigo para qualquer das balizas, não abundavam. O último quarto de hora do primeiro tempo, trouxe um Alcochetense diferente. Fazendo circular o esférico por todos os seus jogadores, imprimiu mais velocidade à partida, começando a ficar por cima do jogo e as oportunidades começaram a surgir; aos 22’ Zé Pedro chega atrasado a excelente cruzamento de Alex Serafim e dois minutos depois é Djão que sozinho frente a Pinóia, remata para fora. O golo adivinhava-se, e se ele não surgiu aos 36’ foi porque Alex viu um grande remate seu roçar o poste da baliza do União, surgiu três minutos depois, numa excelente combinação entre Djão e Tiago Feiteira, com este último a rematar forte e colocado sem hipótese ao guarda-redes forasteiro. Estava aberto o activo, e o União à medida que o tempo avançava ia quebrando fisicamente. Até ao intervalo mais duas ocasiões de perigo para a baliza visitante; aos 40’ Alex Serafim têm uma “bomba” obrigando Pinóia a grande intervenção para canto e na sequência deste é Zé Pedro que bate o esférico que cruza toda a área, sem surgir ninguém a empurrar para a baliza.

O segundo tempo trouxe mais do mesmo. Enquanto o União deixava correr o tempo à espera de um deslize do adversário, o Alcochetense pegava no jogo partindo à procura do segundo golo que o colocaria mais longe de qualquer percalço. Foi com a equipa da casa instalada no meio campo do adversário, pressionando alto, que surgiu o segundo golo, Alex Serafim aproveita um mau atraso da defesa alentejana, fruto da pressão alcochetana, chega primeiro ao esférico que o guarda-redes Pinóia, e atira a contar fazendo o segundo golo da partida. A partir daqui, foi uma sucessão de oportunidades perdidas pelos homens da casa, aproveitando o desnorte da defesa do União que começavam a ter dificuldade em acertar com as marcações aos jogadores mais avançados da casa. Três grandes ocasiões poderiam ter dado outra expressão ao marcador, não estivessem os homens da frente do Alcohetense, tão perdulários. Alex Serafim (58’ e 67’) e Marco Véstia (87’), não tiveram o discernimento suficiente para transformar em golo ocasiões soberanas.

Arbitragem de Paulo Rodrigues sem problemas. Sempre em cima dos lances, esteve bem, assim como os seus auxiliares.


A OPINIÃO DOS TREINADORES


JOAQUIM SERAFIM (QUIM), treinador do Alcochetense:

“Este era um jogo que tínhamos de ganhar por todas as razões”

Foi uma vitória importante, como serão todas até ao fim do campeonato. Faltam ainda doze jogos e está tudo em aberto, mas este era um jogo em casa e, por isso, tínhamos de ganhar por todas as razões, contra uma equipa sem dúvida difícil, experiente, que tem bons executantes, que vinha de dois resultados negativos e que quereria emendar neste jogo. Fomos pacientes, mantivemos os nossos princípios e a nossa forma de jogar e resultou. Depois do primeiro golo, controlámos o jogo, fizemos o segundo e poderíamos ter feito mais. Fomos felizes mas trabalhámos para isso.”
Quanto à próxima partida com “Os Pescadores”, na Costa de Caparica, disse: “Daqui até ao fim, todos os jogos são difíceis, engane-se quem estiver à espera de facilidades. É mais um jogo que vamos preparar para dar o nosso melhor em busca do objectivo que passa pela vitória.”


JOÃO DIREITO, treinador do U. Santiago:

“O União de Santiago que está uma manta de retalhos”

Pareceu-me ver duas equipas cansadas. Deu-me a sensação de que quem perdesse estaria a fazer o favor à outra equipa de ganhar o jogo. É claro que o Alcochete teve mais atrevimento no jogo, mais atitude e mais objectividade, contra o União de Santiago que está uma manta de retalhos, com jogadores novos para tapar a saída de dezasseis jogadores, que saíram da equipa desde o início da época. Com os jogadores mais experientes que tenho no plantel, poderíamos ter dado outra agressividade ao jogo, outra vontade, outro querer, mas não, limitaram-se a esperar que o tempo corresse, que o Alcochetense marcasse e ganhasse os três pontos. Dá a sensação que já não nos interessa ganhar. A continuar assim, um dia destes vamos lutar para não descer de divisão.”

PAIS CORREIA



FICHA DO JOGO

Jogo no Campo António Almeida Correia “Foni”, em Alcochete
ÁRBITRO: Paulo Rodrigues (Núcleo do Barreiro)

ALCOCHETENSE: Marco Nunes; Pedro Batista, Piqueira, Venâncio, Alex Serafim; Djão (Marco Véstia, 77’), Zé Pedro (Queijinho, 71’), Ricardo Dâmaso; Tiago Feiteira, Cunha e Peter Caraballo (Tiago Carvalho, 7’).
Suplentes não utilizados: Miguel Brás, Portela, Gil Costa e Rafael.
TREINADOR: Joaquim Serafim (Quim)

U. SANTIAGO: Pinóia; Paulo Silva (Fábio, 59’), Carlos Ferreira, Vítor Reis, Hélder; Tito (Jair, 74’) Paulinho, Diogo Filipe (Cuca, 85’); Neves, Daniel Direito e Ruan.
Suplentes não utilizados: Paulo Freitas, Diogo Santos, Daniel Sobral e André Fernandes
TREINADOR: João Direito

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Tiago Feiteira (39’); 2-0, Alex Serafim (67’).
Disciplina: cartão amarelo para Daniel Direito (44’), Tiago Feiteira (45’), Ruan (48’) e Cunha (59’).

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