TAÇA AF SETÚBAL»» Fabril 3 Beira Mar 1 - JORNAL DE DESPORTO

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domingo, 11 de outubro de 2015

TAÇA AF SETÚBAL»» Fabril 3 Beira Mar 1

Para o Fabril foi uma vitória com sabor amargo…

BEIRA MAR DE ALMADA PERDE MAS FICA APURADO PARA OS QUARTOS-DE-FINAL

O Desportivo Fabril derrotou o Beira Mar de Almada, por 3-1, em jogo relativo à última jornada da fase de grupos da taça da Associação de Futebol de Setúbal, mas quem passou aos quartos-de-final foi a equipa almadense porque, embora tenha terminado com o mesmo número de pontos, tem mais golos marcados.

A jogar em casa e com necessidade de ganhar por uma margem dilatada, o Desportivo Fabril começou por tomar conta do jogo através de um futebol puramente ofensivo que deu frutos aos vinte minutos com a obtenção do primeiro golo marcado por um jogador adversário na sua própria baliza.

No minuto seguinte, porém, a igualdade estava restabelecida porque a equipa almadense soube tirar o melhor partido de uma hesitação entre o guarda-redes e um companheiro de equipa, que deixou Vando isolado para fazer golo.

O Fabril voltou a pegar no jogo, continuou a insistir em termos ofensivos e acabou por se colocar em vantagem de novo através de um autogolo, quando estavam decorridos 35 minutos. Apesar das várias tentativas feitas até ao intervalo o resultado não sofreu mais qualquer alteração.

Na segunda parte o Beira Mar optou por baixar mais as linhas para tentar sair no contra-ataque e o Desportivo Fabril ia insistindo nos lances ofensivos que não estavam resultar devido também em grande parte à boa organização defensiva da equipa almadense que aos 60 minutos ficou reduzida a 10 jogadores por expulsão de Penha, com acumulação de cartões amarelos.

O Fabril tentou aproveitar este facto metendo mais jogadores na sua frente de ataque mas o melhor que conseguiu foi chegar ao 3-1 com um golo marcado por Ruben Reis já relativamente perto do fim do encontro.


Com este resultado, o Beira Mar de Almada segue em frente na competição e o Desportivo Fabril fica pelo caminho. 
   




A OPINIÃO DOS TREINADORES:

MANUEL CORREIA, treinador do Desp. Fabril:

”Foi uma vitória fácil contra uma equipa que sabe jogar muito mais”

“Foi uma vitória fácil contra uma equipa que pode fazer muito mais. Foi um jogo de sentido único, eles aproximaram-se duas vezes à nossa área. Numa delas num pontapé para a frente logo a seguir ao nosso golo em que há uma indecisão do guarda-redes e de um defesa que [é empurrado] isola o adversário que fez o golo precedido de falta. No jogo existiu apenas uma equipa porque a outra praticamente nunca chegou à nossa baliza. A primeira parte foi jogada num ritmo muito alto pela minha equipa com situações de cruzamentos, muitos pontapés de canto, uma bola tirada em cima do risco e um golo anulado. Podíamos ter ido para o intervalo a ganhar pelo menos por 4-1. Na segunda parte pior ainda porque houve muito pouco tempo útil de jogo porque o adversário se preocupou unicamente em queimar tempo. Nós continuámos a ter oportunidades, fizemos mais um golo e ainda atirámos uma bola ao poste. Portanto, como disse foi uma vitória fácil contra uma equipa que sabe jogar muito mais do que aquilo que fez. É incrível que numa competição como esta, disputada a uma mão, a equipa que perdeu é que passa”.

Nos próximos dias este é um tema que será desenvolvido aqui no JORNAL DE DESPORTO com Manuel Correia a colocar em causa os regulamentos da competição.


JOÃO LUÍS, treinador do Beira Mar de Almada:

“Saber defender também tem arte”

“Era um jogo difícil porque defrontávamos um dos adversários mais fortes do grupo e um dos principais candidatos no campeonato. Mas, nós estávamos em vantagem e tínhamos dois resultados que nos permitiam seguir em frente na taça. Sabíamos que na primeira parte iriamos jogar o jogo pelo jogo e que na segunda parte iriamos ter mais dificuldades porque o campo era enorme e estava bastante pesado. Se fossemos para o intervalo com um resultado superável baixaríamos as linhas para depois sair mais no ataque rápido para tentar marcar mais algum golo e até poderíamos ter feito o 2-2. Quando foi necessário baixar as linhas e defender, defendemos. Portanto, os meus jogadores estão de parabéns porque conseguimos um objectivo. Às vezes diz-se que se joga bem porque se ataca muito mas saber defender também tem arte, tanto assim que o Fabril na segunda parte só marcou quase no fim do jogo. Quando se apanhou em vantagem numérica meteu mãos jogadores na frente mas nós soubemos defender bem. Se fosse um jogo de campeonato seria diferente porque são os três pontos que interessa. Neste caso, o que interessava era não sofrer. Creio que estamos no bom caminho, vamos para um campeonato que se prevê bastante competitivo onde vamos tentar fazer o melhor possível”.



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