2.ª DIVISÃO AF SETÚBAL»» Moitense 1 FC Setúbal 1 - JORNAL DE DESPORTO

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

2.ª DIVISÃO AF SETÚBAL»» Moitense 1 FC Setúbal 1

FC Setúbal é o campeão dos empates…

EQUIPA DA MOITA TEM MELHORES RESULTADOS FORA QUE EM CASA


O Moitense, que tem um registo muito melhor fora do que em casa, não conseguiu melhor que um empate no jogo que disputou no Campo da Madalena, no Rosário, com o FC Setúbal, relativo à 7.ª jornada do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão.

A equipa da Moita perdeu assim uma excelente oportunidade para se isolar no segundo lugar da tabela classificativa posição que ocupa juntamente com o Atlético Alcacerense [que será o seu adversário na próxima jornada] e com o Palmelense que têm menos três pontos e também menos um jogo que o Vasco da Gama de Sines, que comanda.

Quanto ao Futebol Clube de Setúbal que participa pela primeira vez na competição há que dizer que está a fazer um campeonato deveras interessante. Tem apenas uma vitória é certo mas também é um facto que tem apenas uma derrota. Serve isto para dizer que a equipa é neste momento o campeão dos empates, com quatro obtidos nos seis jogos realizados.

Nesta partida foi exactamente a equipa setubalense que entrou melhor no jogo e em consequência disso colocou-se em vantagem por volta dos15 minutos. Depois do golo sofrido o Moitense reagiu e acabou a primeira parte por cima tendo atirado inclusive algumas bolas aos postes da baliza contrária.

Na segunda parte o jogo tornou-se mais emotivo e foi também mais repartido mas com maior ascendente do Moitense que teve que fazer pela vida para não sair derrotado. Tudo isto porque a equipa setubalense se ia batendo muito bem no resguardo da vantagem.

O jogo aproximava-se do fim e a expectativa quanto ao desfecho final ia aumentando mas aos 85 minutos Gonçalo acabou por selar o resultado fazendo o golo do empate da equipa da Moita que garantiu o segundo lugar na tabela classificativa.   


Na próxima jornada a equipa da Moita desloca-se a Alcácer do Sal e o FC Setúbal recebe o Palmelense.


A OPINIÃO DOS TREINADORES


NUNO PAULINO, treinador do Moitense:
  
“Temos acusado alguma pressão em casa porque sentimos a obrigação de ganhar”

“A nossa equipa tem acusado alguma ansiedade a jogar em casa [emprestada] se calhar por termos tido por lá muita gente a apoiar-nos. Sentimos a pressão e a obrigação de ganhar. Temos estado mais soltos e desinibidos quando jogamos fora, mas estou convicto que com o tempo essa pressão vai passar. De qualquer forma, não entrámos bem no jogo porque defrontámos uma equipa forte e muito agressiva que conseguiu ganhar vantagem nos primeiros 20 / 25 minutos e que mesmo sem criar muitas situações tiveram mérito em chegar ao golo. Nós, depois do golo começámos a soltar-nos mais, passámos a dominar o jogo e fizemos um final de primeira parte muito boa, onde tivemos também alguma infelicidade porque atirámos três bolas ao poste. A segunda parte foi jogada mais com o coração que com a cabeça mas mesmo assim fomos superiores, tivemos mais situações de golo e conseguimos chegar ao empate já perto do fim. Reconheço alguma justiça no resultado mas no período de descontos há um penalti a nosso favor que o árbitro não marca e que nos poderia ter dado a vitória. Agora há que levantar a cabeça e tentar ganhar o próximo jogo para podermos alcançar o primeiro lugar”.  



MÁRIO LEANDRO, treinador do FC Setúbal:

“Com um pouco mais de experiência tínhamos ganho o jogo”


“Cada ponto ganho por nós é como se fosse uma vitória. Neste jogo, com um pouco mais de experiência tínhamos ganho mas a equipa é muito nova, formada na sua maioria por jovens com 19 e 20 anos, e falta-lhes manha. Estivemos a ganhar desde os 15 minutos mas eles conseguiram empatar perto do fim. Na primeira parte estivemos por cima porque entrámos muito bem no jogo e chegámos ao golo. Na segunda parte eles vieram um pouco mais para cima de nós e acabaram por fazer o empate numa jogada de contra-ataque. Foi um bom jogo e a arbitragem também esteve bem. Quanto aos meus jogadores, fizeram o que puderam, não lhe podemos exigir mais”. 








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