CARLOS SERRA»» Actualmente a viver no México não esquece a sua terra - JORNAL DE DESPORTO

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quarta-feira, 9 de maio de 2018

CARLOS SERRA»» Actualmente a viver no México não esquece a sua terra


No regresso à competição de águas abertas no mar, oito anos depois…

VENCEU PROVA DE 3.800 METROS NO OCEANO PACÍFICO

Carlos Serra é uma figura incontornável do movimento associativo seixalense e em especial na natação do Clube de Campismo Luz e Vida, onde desenvolveu grande parte da sua actividade desportiva.

Os contornos da vida levaram-no até ao México e por lá se tem mantido há algum tempo. 

Como desportista que é, Carlos Serra não pode passar sem dar umas braçadas e, embora já esteja na casa dos sessenta, continua a competir, a mostrar a sua classe e a deixar bem vincado o seu espírito vencedor.

Oito anos depois voltou a competir em águas abertas no mar e o resultado não podia ter sido melhor, conquistou o primeiro lugar no seu escalão (60-69 anos).

A notícia chegou na sequência de um contacto que estabelecemos, devido à amizade que nos une desde os tempos de criança. E, claro está, não podíamos deixar passar em claro este facto [mais um] protagonizado por Carlos Serra, um seixalense de gema, que apesar de estar longe não esquece a sua terra e a “maltinha da rampa”.


Carlos Serra estava naturalmente satisfeito com a vitória obtida na prova onde. Mas, antes de falar propriamente dela, contou um episódio que deixou marcas negativas na sua carreira de atleta.

“Ao fim de 8 anos, voltei a nadar em águas abertas, no Mar. Venci o medo que me acompanhava desde Setembro de 2010, quando numa prova, entre Vila Real de Santo António e Ayamonte, me deu cãibras muito fortes. Essa prova apenas tinha 1800 metros, mas foi fatídica para mim. De lá para cá, tenho participado apenas em provas de água doce, em lagoas”. 

“Nesta prova, que tinha uma extensão de 3800 metros, realizada entre Puerto Vallarta e Nayary, no Oceano Pacifico, com água a 25 graus, participaram 800 atletas, nos mais diversos escalões. Eu, enchi-me de coragem e lá fui. 

O mar estava mexido, havia alguma ondulação e correntes diversas mas a organização foi impecável, quer em termos de sinalização, quer em segurança. Durante todo o percurso eram várias as embarcações, motas de água, cayakes, jet-skis, médicos e nadadores salvadores. 

Ou seja, tudo o que é importante, para que o nadador, se sinta protegido. Foi o melhor que vi até ao dia de hoje. Verdadeiramente impressionante”, contou com grande satisfação Carlos Serra que finalizou dizendo: “não podia ser melhor este meu regresso. Venci o meu escalão e deixei mais uma vez o nosso Seixal e a maltinha da rampa bem representados. Foi um dia feliz para mim”.

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