Benfica cede empate no jogo de consagração
O Benfica não conseguiu melhor que um empate no jogo que disputou com o Sp. Braga, no Caixa Futebol Campus, no Seixal, relativo à sexta e última jornada da competição que foi de consagração para os novos campeões nacionais.Com Renato Paiva na Irlanda do Norte (Belfast) onde se encontra a tirar o Curso de III da UEFA, a equipa foi confiada à dupla constituída por Fernando Chalana e Nuno Cardoso.
A viverem ainda os momentos de euforia pelo título conquistado na jornada anterior no Olival, os encarnados entraram em campo de forma despreocupada e quem se aproveitou disso foi o Sp. Braga que se adiantou no marcador com um golo madrugador marcado logo aos dois minutos por Vilela que correspondeu da melhor forma de cabeça a um cruzamento efectuado do lado esquerdo do seu ataque. Os benfiquistas demoraram algum tempo a carburar mas depois pegaram no jogo e acabaram por chegar à igualdade aos 15’ por Gonçalo Guedes na cobrança de uma grande penalidade a punir falta cometida sobre si próprio. Motivados pelo golo, os campeões nacionais continuaram a insistir no ataque e três minutos depois estava feita a reviravolta com novo golo de Gonçalo Guedes desta feita a concluir uma boa jogada colectiva onde Diogo David e Hildeberto Pereira estiveram também em destaque. A equipa bracarense que vinha dando muito boa conta de si pela forma desinibida e algo atrevida com se apresentou em campo procurou reagir e aos 31’ voltou a criar perigo por intermédio de Joca, um dos jogadores que mais deu nas vistas, que foi protagonista de uma boa jogada individual que só não resultou melhor porque depois de ter passado por vários adversários, só com o guardião pela frente, atirou para as mãos deste, quando tentou fazer-lhe o chapéu.
Na segunda parte o jogo tornou-se mais dividido e os lances de perigo foram em maior número para ambos os lados. Os guerreiros do Minho, acabaram entretanto por ser mais felizes porque marcaram na cobrança de um pontapé de canto o único golo da etapa complementar que lhes deu o empate. Soares foi o seu autor quando estavam decorridos 53 minutos. Não satisfeito com o resultado o Benfica voltou a carregar no acelerador na procura do golo da vitória que acabaria por não acontecer apesar das várias oportunidades que criou.
O empate pode considerar-se um justo prémio para a equipa bracarense que se mostrou sempre muito organizada.
TREINADORES:
Nuno Cardoso (Benfica): “O facto de o título já estar garantido pode ter originado uma maior descontracção e falta de concentração em momentos chave, nomeadamente no segundo golo sofrido. Agora há que desfrutar porque os jogadores estão de parabéns pela época fantástica que fizeram. A dificuldade que o Braga nos criou não foi só por demérito da nossa parte mas sim por mérito próprio, porque tem uma equipa muito agressiva, com bastante qualidade, bem trabalhada e organizada”.
Sérgio Cristiano (Sp. Braga): “Se houvesse um vencedor teria que ser o Braga pelo volume de jogo e pela pressão que fez. Jogamos sempre em pressão alta à procura de posse e à espera que o adversário cometa erros, não foi só hoje, tem sido sempre assim. Batemo-nos muito bem como tem acontecido nesta última fase em todos os jogos mas tivemos alguns azares em jogadores fulcrais da equipa. De qualquer forma, acho que dignificámos o nome do clube”.
FICHA DO JOGO
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2 BENFICA
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SP. BRAGA 2
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Campo N.º 1 da Caixa Futebol Campus, no Seixal
Árbitro: Luís Catita (Évora)
Auxiliares: Gonçalo Brálio e Vasco Guedelha
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EQUIPAS
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André Ferreira
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André
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Iuri Gomes
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Rui Pedro
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Ruben Dias
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Vítor
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João Lima
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Soares
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Yuri Ribeiro
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José Gomes
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Gilson Costa
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Ká
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Hildeberto Pereira
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Dias
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Gonçalo Rodrigues
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Jota
(Pedrinho, 54’)
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Diogo David
(João Monteiro, 65’)
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Vilela
(Mateus, 78’)
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Renato Sanches
(Diogo Gonçalves, 65’)
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Joca
(Francisco, 66’)
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Gonçalo Guedes
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Cris
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TREINADORES
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Fernando
Chalana
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Sérgio Cristiano
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Ao intervalo: 2-1
Marcadores: 0-1, Vilela
(2’); 1-1, Gonçalo Guedes (15) gp; 2-1, Gonçalo Guedes (18’); 2-2, Soares (53’).
Disciplina: cartão
amarelo para Vítor (51’); José Gomes (72’).
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