VITÓRIA DA ESTRATÉGIA E DA FORÇA COLECTIVA
Depois de na época transacta ter perdido em Sines por 5-1 e porque para este jogo os visitantes não podiam contar com os seus dois melhores artilheiros [Kevin por lesão e André por castigo], esperava-se um jogo muito difícil, embora a moral esteja em alta devido aos últimos resultados e à liderança do grupo.
Desde muito cedo se notou o empenho dos visitantes que começaram por povoar o seu meio-campo, dando mostras de conhecer relativamente bem os movimentos ofensivos do adversário que iniciou jogo claramente com postura ofensiva e pressionante como é habitual fazerem. Nos primeiros 15/20 minutos a Casa do Povo jogou muito compacta e de forma muito solidária não dando espaços para os locais finalizarem.
Com o decorrer do jogo, os visitantes começaram a estender-se mais no campo e tiveram as suas primeiras ocasiões de golo; uma delas, num excelente pontapé de Rui Pereira ao qual correspondeu o guarda-redes com uma excelente defesa e a outra criada por Diogo Mareco. Já por esta altura os locais davam mostras de algum nervosismo e grande instabilidade emocional que se traduzia por discussão dentro do campo e por entradas muito duras sobre os adversários.
Ao intervalo com 0-0, os visitantes perceberam claramente que se se mantivessem unidos, atentos e concentrados como até aí, poderiam chegar à vitória explorando a ansiedade e o nervosismo do Ginásio de Sines. E assim foi de facto porque logo ao segundo minuto depois do reatamento a Casa do Povo chegou ao golo após excelente trabalho de Fábio que, entre os centrais, controlou a posse de bola e no momento certo a cedeu para Diogo Mareco que não perdoou, inaugurando o placard.
Como o jogo vinha decorrendo, percebeu-se que só muito dificilmente os locais poderiam dar a volta ao resultado, tal a entrega e a atitude que os jogadores da Casa do Povo punham em campo e nem as entradas mais duras dos locais intimidaram os visitantes que ao minuto 72 através de um extraordinário pontapé de Paulo Barros, do meio da rua, tornou infrutífera a tentativa de defesa do guarda-redes local, assinando assim um golo espectacular que matou o jogo.
A arbitragem deu de forma excessiva nove minutos de compensação e mostrou muita brandura disciplinar para com os jogadores da casa face a algumas entradas mais violentas. Pareceu-nos também terem ficado por marcar três grandes penalidades, a primeira na área da CPC por braço de Rúben, logo aos cinco minutos e as outras duas na área do Ginásio de Sines, uma na primeira parte e a mais clara no segundo tempo, já perto do final do encontro.
Nesta partida a Casa do Povo de Corroios alinhou com os seguintes jogadores: Bruno Infante; Filip, Rúben Nabais, Damas (cap) e Casimiro; João Nery; Diogo Mareco (Paulo Barros, 66'), Rómulo (Rui Ribeiro, 78'), Sílvio, Rui Pereira (Hélder Barreiros, 79') e Fábio Castanheira (Luís Duarte, 75'). Bruno Louro não foi utilizado.
Resultados e Classificação
GRUPO A (3.ª jornada): Ginásio Clube de Sines 0 Casa do Povo de Corroios 2; Botafogo 1 Azul e Ouro 1; Lagoa da Pallha 1 Samouquense 1-
CLASSIFICAÇÃO: 1.º lugar, Casa do Povo de Corroios, 7 pontos; 2.º lugar, Azul e Ouro, 5 pontos; 3.º lugar, Botafogo, 4 pontos; 4.º lugar, Ginásio de Sines, 3 pontos; 5.º lugar, Lagoa da Palha e Samouquense, 2 pontos.
PRÓXIMA JORNADA (23 de Fevereiro): Casa do Povo de Corroios - Botafogo; Samouquense - Azul Ouro e Lagoa Palha - Ginásio Sines.
TORNEIO COMPLEMENTAR
No torneio complementar a terceira jornada teve o seguintes desfechos: Areias 0 Sport Clube do Sado 3; Curvas 1 Cadoços 0; Vasco Gama da Lançada 1 Aldeia dos Chãos 1.
Mesmo perdendo em casa, nesta jornada, o Areias segue na frente com 6 pontos, seguido do Vasco Gama com 5 pontos, Aldeia Chãos, Sport Clube Sado e Curvas, todos com 4 pontos e na última posição está o Cadoços com um ponto.
Jogos da 4.ª jornada: Aldeia dos Chãos - Cadoços (sábado), SC.Sado - Curvas e Areias-Vasco Gama (domingo).
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