Pages

segunda-feira, 31 de março de 2014

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» PALMELENSE 1 COM. INDÚSTRIA 2

Palmelense critica fortemente a arbitragem…

Com. Indústria ganha em Palmela com um golo polémico

O Palmelense perdeu em casa com o Comércio Indústria num jogo envolto em polémica por causa de um livre indirecto marcado dentro da área porque o guarda-redes proferiu uma palavra obscena [é mão cara..o] ao chamar a atenção do árbitro para a mão de um jogador adversário dentro da sua área. Na sequência do livre a equipa setubalense marca o seu segundo golo que na opinião dos homens de Palmela foi irregular porque estava apenas um jogador do Palmelense junto ao poste porque o guarda-redes se havia colocado à frente da barreira.

No final da partida a indignação era grande por parte dos palmelenses que não pouparam críticas à arbitragem. Não só em relação a esta, mas também a outras já realizadas esta época.

Quanto ao jogo, o que se pode dizer é que a primeira equipa marcar foi o Comércio por intermédio de Sousa, aso 14 minutos. O Palmelense empatou por Sapo, aos 38 e depois na segunda parte aos 80 minutos no tal lance polémico foi Rui Faria que obteve o golo da vitória da equipa setubalense que subiu um lugar na tabela classificativa por troca precisamente com o seu adversário.

Na próxima jornada o Palmelense desloca-se a Santiago do Cacém e o Comércio Indústria recebe no Campo da Bela Vista a equipa do Beira Mar de Almada.


REPORTAGEM


VÍTOR HUGO, vice-presidente do Palmelense:

“O jogo foi decidido pelo árbitro”

“Começámos a dominar o jogo e tivemos três ou quatro bolas para fazer golo, duas deles em que os nossos jogadores apareceram isolados perante o guarda-redes contrário mas não conseguimos marcar e o Comércio na primeira bola que teve fez 1-0, aos 14 minutos. Depois, fomos à procura do empate que conseguimos aos 38 minutos, mantendo-se o resultado até ao intervalo. A segunda parte começa com a expulsão de um jogador do Comércio e por estranho que pareça a partir daí nunca mais conseguimos entrar na área deles. E, aos 80 minutos aconteceu o caso do jogo que infelizmente seria decido pelo árbitro. Temos vindo a ser prejudicados e até agora não temos falado mas é a altura de o fazer porque temos a equipa revoltada e ficámos sem os dois treinadores que foram expulsos. Este trio de arbitragem é já a terceira vez que apita jogos entre o Palmelense e o Comércio. No final do jogo estive a falar com eles que me deram uma justificação para o sucedido, que eu aceitei embora não concorde com ela. Houve mão de um jogador do Comércio dentro da nossa área, o nosso guarda-redes grita para ele dizendo que era mão proferindo uma palavra obscena e ele marca um livre indirecto dentro da área, contra nós. Não compreendemos a atitude porque durante qualquer jogo houve-se dezenas de vezes essa palavra e até neste mesmo jogo ouvimos jogadores da equipa adversária dizer o mesmo sem que fossem punidos. Depois, na cobrança do livre, o nosso guarda-redes está à frente da barreira, com o Samuel encostado a um poste e há um jogador do Comércio que está encostado ao outro poste em fora-de-jogo e ele que não porque o nosso jogador o estava a colocar em jogo, quando o guarda-redes estava como disse à frente da barreira. Mais uma vez fomos prejudicados e, por outro lado, também não compreendo estas nomeações. Tal como aconteceu o ano passado parece que estão a enterrar-nos para baixo. O Comércio não mostrou futebol nenhum, foi só pontapé para a frente, fez um golo, deu porrada com fartura e depois o árbitro na primeira oportunidade que teve, tal como aconteceu o ano passado em Setúbal, aproveitou para mudar o jogo para a outra equipa”.


CARLOS RIBEIRO, treinador do Com. Indústria:

“Fomos a única equipa que conseguiu chegar à baliza adversária”

“Foi uma boa vitória obtida num jogo que controlámos quase sempre porque fomos melhor que o adversário. Só não fomos mais fortes porque jogámos toda a segunda parte com menos um elemento por expulsão do Luís Costa logo aos 48 minutos. Em minha opinião foi uma vitória justa porque mesmo com 10 jogadores fomos a única equipa que conseguiu chegar à baliza adversária. Eles nem mesmo com um jogador a mais conseguiram chegar à nossa baliza. Aproveitámos nas duas ou três oportunidades que tivemos junto à baliza do adversário e passámos para a frente do marcador que depois fomos gerindo da melhor forma até ao fim”.




FICHA DO JOGO

Jogo no Complexo Municipal, em Palmela
ÁRBITRO: Marco Machado (Santiago do Cacém)

PALMELENSE: Gustavo; Pedrinho, Paulo Sousa, Cartaxo (Jouberth, 78’), Samuel; Nelson, Rodriguez, Marco (Djaló, 45’); Cortez, Sapo (Grilo, 73’) e Kiko.
TREINADOR: Edu


C. INDÚSTRIA: Rafa; Ivo (Mendão, 45’), Pedro Santos, Nuno, Madruga; Fábio (Abdul, 75’), Rui Faria, Daniel; Sousa (Sidney, 70’), Gonçalo e Luís Costa.
TREINADOR: Carlos Ribeiro

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: 0-1, Sousa (14’); 1-1, Sapo (38’); 1-2, Rui Faria (80’).
Disciplina: cartão vermelho para Luís Costa (48’). Edu e Ismael, treinadores do Palmelense foram expulsos.


1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» MONTE DE CAPARICA 2 SESIMBRA 1

Devido á postura do Sesimbra que arriscou tudo na ponta final


Monte Caparica teve que sofrer para regressar às vitórias

O Monte de Caparica como era sua obrigação, porque jogava em casa, lançou-se ao ataque com a equipa contrária a jogar na expectativa na tentativa de aproveitar algum erro do adversário. Os da casa mantinham o domínio do encontro mas não criavam muitas situações de perigo e as que causavam eram resolvidas pela equipa sesimbrense que na primeira parte praticamente nunca se aproximou com perigo da baliza à guarda de Neno, à excepção de um lance que acabou por resultar no golo inaugural da partida obtido de grande penalidade numa bola lançada para dentro da área. Albasini falha a intersecção e a bola após bater no chão ressalta-lhe para a mão. Paulo Barradas, árbitro da partida, apita para penalti que aos jogadores do Monte de Caparica pareceu algo rigoroso porque o jogador não teve intenção de jogar a bola com a mão nem tinha nenhum adversário por perto.


Na segunda parte o Monte de Caparica entrou com outra alma e aos 61 minutos conseguiu chegar à igualdade também na transformação de uma grande penalidade convertida por Nuno Varela que não terá deixado dúvidas aos homens da casa porque no seu entender Fábio Santos é derrubado pelas costas contrariamente ao que pensam os sesimbrenses. O Monte de Caparica mantinha um ritmo de jogo alto na tentativa de procurar chegar à vantagem mas faziam-no muitas das vezes mais com o coração do que com a cabeça. Ainda assim, acabaram por conseguir os seus intentos com um golo de belo efeito marcado por Albasini numa jogada envolvente do seu ataque. A bola é rechaçada para uma das laterais, Austrelino espera a saída do adversário e coloca-a nas costas da defesa contrária onde aparece Albasini, vindo de trás, a desviar de cabeça para o fundo da baliza, colocando assim a sua equipa na frente do marcador. A partir daqui a equipa forasteira arriscou tudo na busca de chegar pelo menos à igualdade e foi então a vez da equipa da casa segurar a vantagem conseguindo assim regressar às vitórias.

Na próxima jornada o Monte de Caparica desloca-se a Paio Pires e o Sesimbra recebe o Banheirense.



A OPINIÃO DOS TREINADORES


JOSÉ MEIRELES, treinador do Monte de Caparica:

“Seria muito injusto não ficarmos com os três pontos”

Desde já quero dar mais uma vez os parabéns aos meus jogadores que nunca baixaram os braços e conseguiram com muito esforço levar de vencida uma equipa muito bem estruturada e que trazia a lição bem estudada, demonstrando que o seu treinador está a fazer um bom trabalho. Penso que hoje seria muito injusto não ficarmos com os três pontos porque tirando o período final da partida o Sesimbra não criou qualquer perigo. Reconheço que não fizemos um jogo de encher o olho mas dignificámos o clube e regressámos às vitórias que era o que mais queríamos. Quanto à equipa de arbitragem acho que tiveram a vida facilitada porque apanharam duas equipas humildes que jogaram o jogo pelo jogo. O Paulo Barradas, e os seus pares, já nos habituaram a boas arbitragens. Estiveram sóbrios e passearam classe em campo. É pena que os senhores lá de cima não olhem para a qualidade que anda cá por baixo”.



ALFREDO ALMEIDA, treinador do Sesimbra:

“Perdemos uma boa oportunidade de pontuar”

Foi uma primeira parte muito táctica com poucas oportunidades de golo. Na segunda parte, o Monte pouco fez para chegar ao empate mas um lance muito duvidoso [penálti] que deu o empate e a perda de controlo a seguir ao golo acabaram por ser decisivos porque estiveram na origem do segundo golo. Depois, mexemos na equipa e tudo fizemos para não perder. O empate poderia ter acontecido por Valdo que falhou por pouco num lance de cabeça, por Neto numa bola em que o guarda-redes largou e depois por Manita em que sozinho podia ter dominado mas rematou de primeira por cima. Acho que, pelo rigor táctico na primeira parte e pela procura do golo e entrega na segunda parte, não merecíamos a derrota mas o futebol é assim. Agora temos que preparar já o próximo jogo que é contra uma equipa que está a fazer um campeonato brilhante. De qualquer forma, quero dar os parabéns aos meus atletas pela forma como se entregaram ao jogo. Foi pena o penalti duvidoso e a perda de concentração logo a seguir. Perdemos uma boa oportunidade de pontuar”.


FICHA DO JOGO

Jogo no Campo Rocha Lobo, no Monte de Caparica
ÁRBITRO: Paulo Barradas (Núcleo do Pinhal Novo), auxiliado por André Loução e Jorge Sinquenique

MONTE DE CAPARICA: Neno; Pedro Martins, Albasini, Tó, Heta; Pelé, Austrelino, Luisinho, Ruben Braga (Mauro, 60’) Fábio (Conceição, 84’) e André Pereira (Nuno Varela, 45).
TREINADOR: José Meireles

SESIMBRA: Agnaldo; Fábio Freitas, Valdo, Valentim; Casaca (João Reis, 85’), Huguinho, Rui Santos, Miguel Correia (Manita, 70’), Justino e Sérgio Zeferino (Neto, 75’).
TREINADOR: Alfredo Almeida

Ao intervalo: 0-1
Marcador: 0-1, Rui Santos (45’) gp; 1-1, Nuno Varela (61’) gp; 2-1, Albasini (72’).




1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» BEIRA MAR DE ALMADA 1 ALMADA 1

Os golos surgiram apenas nos últimos minutos

Emoção foi coisa que não faltou mesmo até ao fim

Quando estas duas equipas se encontram a rivalidade é sempre grande porque dérbi é dérbi e o jogo deste domingo não fugiu à regra. Foi presenciado por bastante público, disputado de forma intensa por parte das duas equipas, houve quezílias, uma expulsão, algumas decisões da equipa de arbitragem contestadas e emoção até ao fim porque foi exactamente nos últimos minutos que os golos surgiram e o encontro se decidiu.

Tendo em conta a forma como o jogo decorreu mais satisfeitos terão ficado os adeptos do Beira Mar porque conseguiram conquistar um ponto quando muitos já pensavam ser impossível. Valeu a atitude e o empenho dos jogadores que acreditaram até ao fim apesar de terem jogado quase toda a segunda parte com menos um jogador por expulsão de José Vitória.

Para o Almada, que até realizou uma boa exibição, o ponto conquistado não satisfaz em nada o seu desejo porque falhou um penalti logo aos quatro minutos, jogou desde os 55 minutos com mais um jogador e se colocou em vantagem aos 89 minutos. Mas, o futebol é mesmo assim.

No final da partida o treinador do Beira Mar, João Luís mostrava-se satisfeito com a atitude e empenho dos seus jogadores mas ao mesmo tempo desgostoso e triste por atitudes [em sua opinião] menos correctas tomadas pela equipas de arbitragem e adiantou ao nosso jornal que está a ponderar abandonar o futebol porque não está para ser exposto a situações como a que se verificaram no decorrer do jogo. Élio Santos, por sua vez também estava satisfeito com o desempenho dos seus atletas que realizaram uma boa exibição mas descontente com o resultado que poderia ter sido diferente não fosse aquele deslize no único erro que a sua equipa cometeu ao longo de todo o encontro.

Na próxima jornada o Beira Mar desloca-se a Setúbal para defrontar o Comércio Indústria e o Almada recebe no Pragal a equipa do Alfarim.


A OPINIÃO DOS TREINADORES

JOÃO LUÍS, treinador do Beira Mar de Almada:

“Depois da expulsão do José Vitória tivemos
que apelar ao esforço e união dos jogadores”

“Foi um jogo muito disputado a meio campo mas aguerrido por parte das duas equipas, muito agressivo no bom sentido, intenso e em algumas ocasiões bem jogado mas com poucas oportunidades de golo de parte a parte. O Almada entrou melhor e teve cerca de dez minutos por cima, depois nós equilibrámos e fomos à procura do golo que acabou por não acontecer. Mas como disse foi uma primeira parte muito competitiva. Na segunda parte, aos 55 minutos, com a expulsão do José Vitória tivemos que baixar e apelar ao esforço e união dos jogadores para defendermos bem. Que eu me lembre o Almada não teve nenhuma oportunidade a não ser a do golo que nasceu de um lançamento de linha lateral. Mesmo assim, a jogar com menos um, ainda conseguimos responder com o golo do empate obtido através de um pontapé de canto. É evidente que o Almada na segunda parte teve mais jogo mas no final o empate parece-me justo. Eles tiveram mais superioridade mas isso era perfeitamente normal porque estavam a jogar com mais um”.

Treinador do Beira Mar, descontente com
as arbitragens, vai ponderar a sua saída do futebol

“O treinador do Beira Mar vai ponderar a sua saída do futebol porque não está para ser exposto a este tipo de arbitragens que são indiferentes para uns e rigorosos de mais para outros. É de lamentar que o árbitro assistente tenha passado mais tempo a olhar para trás do que para o próprio jogo. Parecia mais preocupado em olhar para mim que estava de fora por castigo. Portanto, se o problema está no treinador do Beira Mar o melhor é ir-me embora. Vou aguardar por quinta-feira para ver o que sai da reunião do Conselho de Disciplina e depois logo decido o que vou fazer. Só estou à espera de ver o castigo que me vai ser aplicado para depois pedir o relatório e ver o que foi escrito. Eu estava junto ao banco, as pessoas iam falando e ele ia olhando, até que me mandou identificar com ar de provocação e riso. Foi lamentável o que aconteceu”.



ÉLIO SANTOS, treinador do Almada:

“Quando tudo fazia crer que iríamos
trazer os três pontos sofremos o empate”


“Foi um jogo difícil em que os jogadores nem sempre facilitaram o trabalho da equipa de arbitragem. Tratou-se de um jogo quezilento disputado num campo propício a isso devido às suas características. Foi muito intenso e o árbitro acabou também por ver o seu trabalho dificultado por isso. Quanto ao jogo, começou de forma positiva para o Almada que esteve muito bem nos primeiros 15 minutos. Falhámos uma grande penalidade logo aos 4 minutos pelo Cirilo [coisa rara de acontecer], mas continuámos muito fortes a mandar no jogo. O Beira Mar apenas por volta dos 20 minutos conseguiu equilibrar com duas ou três descidas à nossa área sendo duas delas em lances de bola parada, enquanto nós tivemos muito mais oportunidades e duas bolas na trave, mas o que é facto é que fomos para o intervalo com o senão de não termos conseguido finalizar com sucesso. A segunda parte começou com um modelo bastante intenso por parte das duas equipa mas o jogo acabou por ficar mais complicado para o Beira Mar quando ficou reduzido a 10 jogadores por expulsão do seu ponta de lança. Até aí o jogo estava muito equilibrado com ataques sucessivos de uma e outra equipa dando a ideia que a qualquer momento podia surgir o golo numa ou outra baliza. Depois, o jogo passou a ter apenas uma direcção. O Beira Mar tentava o contra-ataque com bolas muito longas e nós, sempre no ataque mais apoiado, criámos algumas ocasiões em lances de bola parada e conseguimos marcar praticamente no último minuto. Quando tudo fazia crer que iriamos trazer os três pontos acabámos por sofrer o empate na sequência de um canto [onde não costumamos falhar] já em tempo de compensação. Portanto, foi um ponto conquistado com um sabor amargo. Por tudo o que fizemos, pelo trabalho, pelo empenho e pela boa exibição penso que seria mais correcto termos trazido de Cacilhas os três pontos. Tivemos apenas uma falha durante todo o jogo que nos roubou dois pontos”.



FICHA DO JOGO

Jogo no Campo da Mutela, em Cacilhas
ÁRBITRO: Sérgio Lobo (Núcleo de Almada / Seixal), auxiliado por Sérgio Rodrigues e Ricardo Guerreiro

BEIRA MAR DE ALMADA: Ricardo; Vando, Jonas, Louro (Roberto, 85’), Barral; Kanu, Pipo (Caiado, 75’), Ricardinho; Zebra (Carlos, 60’), Ivo e José Vitória.
TREINADOR: João Luís

ALMADA: Fábio Carvalho; Bruno Pais, Carlos Soares, Bruno Mareco, Pedro Henriques; Dinis (Paulo Tavares, 75’), Nicolau, Cirilo; João do Carmo (Fabinho, 80’), Dani (Valter Paulista, 80’) e Williams.
TREINADOR: Élio Santos

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1, Williams (89’); 1-1, Ricardinho (90+3’).
Disciplina: cartão vermelho para José Vitória (55’).



1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» BANHEIRENSE 0 DESP. FABRIL 0

No final treinadores trocaram "galhardetes"

O jogo foi bem disputado mas faltaram os golos

Este era o jogo grande da jornada e correspondeu plenamente às expectativas, pena foi que tivesse terminado sem golos. Porque se tratava de um jogo entre equipas vizinhas foram muitos os que se deslocaram ao Municipal do Vale da Amoreira e certamente não deram por mal empregue o seu tempo porque tiveram oportunidade de assistir a um encontro bem disputado por duas boas equipas.

No final ninguém ficou totalmente satisfeito com o resultado mas eram os homens do Lavradio que se mostravam mais inconformados apontando inclusive duras críticas ao árbitro da partida que terá anulado dois golos à sua equipa por pretenso fora-de-jogo e depois para apimentar ainda mais a situação uma verdadeira troca de galhardetes entre os dois treinadores com acusações mútuas.

O desfecho desta partida acabou por não ser assim tão má para o Fabril porque acabou por ganhar um ponto em relação ao Alcochetense que perdeu de forma surpreendente em casa com o Grandolense mas o grande beneficiado da jornada acabou por ser o Amora que ficou apenas a três pontos de distância do líder em vésperas do confronto a realizar no próximo domingo no Estádio Alfredo da Silva entre o Fabril e o Alcochetense.

O Banheirense, que continua a ser uma das agradáveis surpresas deste campeonato e está comodamente instalado no sexto lugar da tabela classificativa já livre de qualquer percalço, desloca-se na próxima jornada a Sesimbra num jogo que poderá servir também de adaptação ao palco onde no dia 18 de Abril vai defrontar o Amora na final da Taça AF Setúbal.


A OPINIÃO DOS TREINADORES


RICARDO PARDAL, treinador do Banheirense:

"Tivemos mais e melhores oportunidades de golo"

"Sabíamos do grau de dificuldade desta partida e não alterámos em nada a nossa forma de jogar que é jogar para ganhar, seja com quem for. Não conseguimos mas os meus jogadores estão de parabéns pela entrega e atitude que tiveram durante os 98 minutos. Infelizmente a lesão do Abu fez-nos alterar várias posições em campo e acabámos por não conseguir pressionar como costumamos fazer. Mas no fundo foi um jogo disputado com muita intensidade por duas equipas com orçamentos diferentes que não se traduziram em campo. Na 1.ª parte o Fabril apenas criou um lance de perigo num livre directo e nós tivemos três excelentes oportunidades, uma delas salva pelo defesa quando a bola já se encaminhava para golo e outra em que o guarda-redes do Fabril fez uma excelente defesa a remate de Nico. Na 2.ª parte o meu guarda-redes não fez uma única defesa e nós num contra ataque rapidíssimo podíamos ter resolvido a partida quando o Mário após excelente lance de Racha, falhou já dentro da área só com o guardião pela frente. O Fabril ganhou um ponto e nós perdemos dois, embora tenham levado todo o jogo a reclamar as decisões da equipa de arbitragem que quanto a mim fez um bom jogo, com uma prestação segura e isenta, embora na primeira parte tenha existido uma grande penalidade contra o Fabril quando um defensor cortou a bola com o braço [fingindo ter sido com a barriga] após um remate de Celé, com o guarda-redes batido, que o árbitro não viu. Portanto, não vejo razão para se queixarem.

“Eu não sou chorão como ele me chamou "

"Quanto aos comentários do treinador do Fabril durante, e principalmente no final do jogo, quero dizer que talvez por ter sido profissional de futebol se acha-se com o direito de fazer e dizer o que quer. Mas, eu não sou chorão como ele me chamou, simplesmente não trabalho num clube em que os árbitros tratam todos os jogadores pelos nomes e em que são sistematicamente beneficiados e onde posso pagar para ter os melhores, que muitas vezes não o são. Convido-o mesmo a verificar as condições em que nós trabalhamos de borla. No fundo, e porque este campeonato não é o nosso, o importante é que garantimos a manutenção. Tenho um orgulho enorme neste grupo, passando por jogadores, directores, departamento médico, o nosso roupeiro que é formidável e a minha equipa técnica. Desejo um excelente final de época ao Fabril, pois passei lá 10 anos como jogador, mas como é evidente hoje tudo fiz para defender o clube que represento. Obrigado pelo apoio de todos os Banheirenses que se deslocaram em grande número ao Municipal e que nos apoiaram do princípio ao fim”.



MANUEL CORREIA, treinador do Desp. Fabril:

“Mais valia o assistente do lado do banco ter ficado sentado e dar-lhe a bandeirola”

“Não era o resultado que queríamos mas foi o resultado possível porque fizemos dois golos que foram anulados por fora de jogo quando foram os defesas que isolaram o nosso jogador. Não sei como têm sido os outros jogos do Banheirense mas quando leio que reclamam as arbitragens em todos os jogos, agora já percebo porquê. Hoje, certamente, o treinador do Banheirense não se vai queixar da arbitragem porque foi ele que apitou o jogo. Mais valia o assistente do lado do banco ter ficado sentado e dar-lhe a bandeirola. Quanto ao resto, quero dizer que esta foi uma semana extremamente difícil para nós pelo que aconteceu com o Tavares, e que não foi nada fácil superar. Por isso, quero dar os parabéns aos meus rapazes que foram fantásticos e deram uma resposta cabal do que sabem e podem fazer. Mereciam ter saído deste encontro com a vitória mas houve alguém que não deixou. Somámos um ponto em relação ao adversário mais directo mas não estou satisfeito porque a qualidade de jogo que tivemos merecia ser compensada de outra forma".


“Foi ele que apitou o jogo”

"Mas, voltando à arbitragem, reforço a ideia de que o treinador do Banheirense hoje com certeza não se vai queixar porque foi ele que apitou o jogo. Uma pessoa que fala mal da arbitragem em todos os jogos não deve ter grande credibilidade mas infelizmente não é isso que acontece porque apanham árbitros como este que teve medo dele. E, depois acontecem coisas destas. Foi uma vergonha”.



FICHA DO JOGO

Jogo no Complexo Municipal do Vale da Amoreira, na Baixa da Banheira
ÁRBITRO: Ricardo Figueiredo (Núcleo de Setúbal)

BANHEIRENSE: Andrade; Honório, Hernâni, Coelho, Euclides; Mário, Abu (Morgado, 20’), Celestino; Racha (Eliseu, 85’), Nino e Pais (Ramirez, 75’).
TREINADOR: Ricardo Pardal

DESP. FABRIL: Carlos; Adérito, Conceição, Mário Loja, Letras; Espanta, Miguel Pimenta, Joel; Cajó (Catarino, 85’), Pablo (Banana, 60’) e Tiago Correia (Nuno Nascimento, 80’).
TREINADOR: Manuel Correia

Resultado final: 0-0



1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ARRENTELA 2 PESCADORES 1

Pescadores afundam-se cada vez mais...

Arrentela obtém vitória importante na luta pela manutenção

Num jogo extremamente importante no que respeita à luta pela manutenção, o Arrentela derrotou os Pescadores da Caparica por 2-1 em jogo realizado no Complexo Desportivo da Boa Hora.

O jogo até começou melhor para a equipa da Costa de Caparica que se adiantou no marcador logo aos quatro minutos por intermédio de Yuri e as coisas até pareciam bem encaminhadas porque aos 15 minutos viu o adversário ficar reduzido a dez unidades por expulsão com cartão vermelho directo mostrado a Ruben Yago, um dos seus jogadores mais influentes em termos ofensivos. Só que, de um momento para o outro tudo se alterou e o Arrentela acabou por dar a volta ao marcador ainda no decorrer da primeira parte, com golos de Abreu (30m) e Paulinho (40m), sendo este marcado de grande penalidade.

Na segunda parte, o Costa de Caparica arriscou tudo em busca da igualdade e até criou algumas ocasiões mas o Arrentela foi gerindo a situação e acabou por conseguir os seus intentos conquistando assim três preciosos pontos que lhe dão maior conforto na tabela classificativa. Em situação totalmente inversa encontra-se a equipa da Costa de Caparica que com a derrota sofrida ficou com as suas esperanças ainda mais reduzidas em relação à manutenção porque a diferença para o penúltimo classificado aumentou de sete para oito pontos.

Na próxima jornada o Arrentela viaja até Grândola para defrontar a equipa local que causou sensação na última jornada com a vitória alcançada em Alcochete e o Costa de Caparica recebe o Amora que actualmente ocupa o segundo lugar com apenas menos três pontos que o líder.



A OPINIÃO DOS TREINADORES


LÍVIO SEMEDO, treinador do Arrentela:

“Mesmo a jogar com menos um justificámos plenamente o resultado”

“Foi um jogo bem disputado mas de fraca qualidade técnica a justificar se calhar a fraca prestação das equipas no campeonato, conforme reflecte a tabela classificativa. É possível que tenha existido de parte a parte alguma pressão por ser um jogo entre dois concorrentes directos na luta pela despromoção mas nós apesar de termos jogado com 10 jogadores a maior parte do tempo, justificámos plenamente o resultado que corresponde em pleno ao que aconteceu em campo. Os Pescadores, a jogarem com mais um elemento, ainda tiveram algumas oportunidades de golo mas nós na parte final, quando o jogo estava equilibrado e jogávamos de 10 contra 10, porque eles também tiveram um jogador expulso, mais ou menos a cinco minutos do fim, também tivemos duas situações em que podíamos ter decido de vez o jogo. Por isso, acho que o resultado foi justo e que se tratou de um fraco jogo de futebol”.


PAULO CARDOSO, treinador dos Pescadores:

“Com esta derrota tudo se tornou ainda mais complicado”

“Tinha chamado a atenção da equipa que era essencial vencer este jogo e nos primeiros minutos tudo indicava que isso podia acontecer porque marcámos cedo. Tinha também alertado os jogadores para o facto de o Arrentela ter jogadores expulsos em quase todos os jogos e foi também isso que aconteceu. A tarefa parecia facilitada mas devido talvez a alguma imaturidade acabámos por ir para o intervalo a perder por 2-1 porque cometemos dois erros infantis, tendo um deles originado um penálti que resultou no segundo golo do adversário. Ao intervalo conversámos, pedimos aos jogadores para darem tudo e criámos muitas oportunidades só que o guarda-redes adversário esteve em grande nível, e o Arrentela acabou por ser feliz porque nós começámos a perder discernimento. Depois, na parte final, tivemos também dois jogadores expulsos e o Arrentela acabou por ganhar. Portanto, se a situação já era difícil, com esta derrota tudo se tornou ainda mais complicado ou praticamente impossível no que respeita à manutenção. Não sei o que se vai passar a partir de agora mas ainda temos a nossa dignidade a defender. É isso que vamos procurar fazer até ao final da época mas tudo vai depender daquilo que acontecer nas eleições que se vão realizar neste mês de Abril”.



FICHA DO JOGO

Jogo no Campo da Boa Hora, em Arrentela
ÁRBITRO: Tatiana Martins (Núcleo de Almada / Seixal)

ARRENTELA: Maruilson; Antunes (Flaviano, 45’), João Gémio, Marco Dias, Jorge Santos; Brito, Paulinho, Dário (Tiago Martins, 55’); Abreu, David Pombeiro (Vilar, 80’) e Ruben Yago.
TREINADOR: Lívio Semedo

COSTA DE CAPARICA: Hernâni; Serra, Conceição, Charles, Rebola (Telmo, 65’); Ião, Lopo (Galo, 72’), Dany, Ruben Custódio, Yuri e Mário Rui (Vasco 80’).
TREINADOR: Paulo Cardoso

Ao intervalo: 2-1
Marcadores: 0-1, Yuri (4’); 1-1, Abreu (30’); 2-1, Paulinho (40’) gp.
Disciplina: cartão vermelho para Ruben Yago (15’); Charles (85’) e Conceição (85’).


1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ALFARIM 0 PAIO PIRES 0

Alfarim penalizado pela falta de eficácia

Paio Pires foi premiado pela sua boa organização defensiva

Terminou empatado a zero o encontro disputado em Alfarim entre a equipa local e o Paio Pires relativo à 20.ª jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão.

Não foi de forma nenhuma um grande espectáculo de futebol como de resto no final foi reconhecido pelos treinadores das duas equipas. O Alfarim teve o sinal mais e dispôs das melhores oportunidades mas o Paio Pires defendeu-se muito bem e conseguiu regressar a casa com um ponto que permitiu ultrapassar o Sesimbra na tabela classificativa devido à melhor diferença de golos, porque em matéria de pontos estão iguais.

No fundo, este foi um resultado que penaliza de certa forma a ineficácia ofensiva da equipa de Alfarim e ao mesmo tempo premeia a boa organização defensiva do Paio Pires que teve no experiente guarda-redes, Paulo Silva, a sua voz de comando.

Frente a frente estiveram duas equipas que se encontram a realizar uma prestação abaixo das suas pretensões e o resultado acaba por explicar a razão porque possuem dois dos ataques menos concretizadores da prova. Pior só mesmo os Pescadores da Caparica que ocupam o último lugar da classificação geral.

Na próxima jornada o Alfarim, que vai já no seu terceiro empate consecutivo, desloca-se ao Pragal onde defronta o Almada e o Paio Pires recebe no seu Vale d’Abelha o Monte de Caparica.



A OPINIÃO DOS TREINADORES:


JOSÉ CARLOS, treinador do Alfarim:

“Fomos a única equipa que criou algumas situações de golo”

“Foi um jogo um bocado morto, jogado a baixo ritmo mas dominado pelo Alfarim que foi também a única equipa que criou algumas situações de golo mas não foi eficaz. Aliás, chegámos mesmo a marcar um golo mas foi anulado por fora-de-jogo. Tivemos também pelo menos mais duas oportunidades flagrantes, numa delas atirámos à trave e na outra o nosso jogador já na pequena área permitiu a defesa de Paulo Silva. Chegámos com alguma facilidade às linhas e estivemos bem nos cruzamentos mas umas vezes por inoperância nossa e outras por boas defesas do Paulo Silva não chegámos lá. O resultado acabou por traduzir a falta de eficácia da nossa equipa. É isso que tem acontecido nos últimos jogos. Temos dominado e criado oportunidades mas não marcamos”.


SÉRGIO ALEGRIA, treinador do Paio Pires:

“Quando nos apercebemos que o empate seria possível optámos por defendê-lo”

“Fomos a Alfarim com a intenção de discutir os três pontos em disputa. O bloco jogou sempre muito coeso e dispusemos de algumas oportunidades mas o Alfarim teve sempre um pendor atacante maior que o nosso. Ainda na primeira parte houve também uma agressão a um jogador nosso que poderia ter dado a expulsão de um adversário mas o árbitro não viu e tudo continuou na mesma. Na segunda parte, a jogar contra o vento tivemos algum cuidado com as bolas metidas em velocidade pelo Alfarim e conseguimos sempre controlar a iniciativa de jogo do adversário. Depois, quando nos apercebemos que o 0-0 seria um resultado possível de alcançar optámos por defendê-lo até ao fim. Não é qualquer equipa que consegue sacar pontos em Alfarim".



FICHA DO JOGO

Jogo no Complexo Desportivo, em Alfarim
ÁRBITRO: Rui Nunes (Núcleo de Almada / Seixal)

ALFARIM: Sérgio Mata; Tiago Veríssimo, Tiago Dias, Elson, António Pires (Ivo, 75’); Bruno Correia, Guilherme (Jinelson, 45’), Sandro, Tiago Carvalho; Mantorras e Bernardo (António Calretas, 90’).
TREINADOR: José Carlos Oliveira


PAIO PIRES: Paulo Silva; Sampaio, Márcio Duro, Rafael, Ruben Gonçalves; José João, João Martins André Pinto (Nelson Costa, 55’); Paulo Fernandes, Tiago Silva (Michael, 81’) e Brito (Luís Almeida, 90+1’).
TREINADOR: Gonçalo Dórdio / Sérgio Alegria

Resultado final: 0-0



1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» AMORA 2 U. SANTIAGO 0

U. Santiago jogou com guarda-redes improvisado…

Vitória tranquila perante um adversário praticamente inofensivo


O Amora, mesmo sem realizar uma grande exibição, jogou o necessário para sair vitorioso da partida que disputou com o U. Santiago, equipa que se apresentou no Estádio da Medideira sem guarda-redes, sendo necessário recorrer a um jogador de campo [neste caso a Ruan] para ocupar aquela posição.

A jogar em casa perante o seu público o Amora desde bem cedo começou por tomar conta do jogo mas nem sempre o fez da melhor maneira porque não se conseguia abeirar com perigo da baliza da equipa alentejana, excepção feita a um remate efectuado por Joca aos cinco minutos que acabou por morrer nas mãos do improvisado guarda-redes adversário.

O U. Santiago fazia um jogo passivo e somente por volta dos 25 minutos conseguiu chegar à área do Amora num livre lateral cobrado do lado direito que não causou qualquer problema.

O Amora, por volta da meia hora, começou então a aproximar-se com mais insistência da baliza adversária e aos 33 minutos coloca-se em vantagem com um golo de Hugo Graça, após bom trabalho efectuado por David Rodrigues.

Na segunda parte, o U. Santiago e tentou assumir o comando do jogo mas quem voltou a marcar foi o Amora por Alex, de cabeça, aos 54 minutos, na sequência de um livre cobrado do lado direito por Hugo Graça. A perder por 2-0 a equipa alentejana tentou reagir na tentativa de minimizar a situação mas o Amora nunca perdeu o controlo do jogo acabando por conseguir uma vitória tranquila perante um adversário que se revelou praticamente inofensivo em termos atacantes.

Com a vitória conquistada a equipa amorense ascendeu ao segundo lugar da tabela classificativa ultrapassando o Alcochetense que perdeu de forma surpreendente em casa com o Grandolense ficando agora a apenas três pontos do Fabril que na próxima jornada recebe precisamente a equipa de Alcochete.

André Duque e seus auxiliares realizaram um trabalho de nível bastante elevado contando também para isso com a colaboração dos jogadores que não causaram qualquer tipo de problemas.



A OPINIÃO DOS TREINADORES


PEDRO AMORA, treinador do Amora:

“Conseguimos ao três pontos que era o que mais interessava”

Não entrámos muito bem no jogo mas fomos nós que tivemos mais posse de bola porque o U. Santiago adoptou uma postura mais defensiva tentando praticar um futebol mais directo. Nós com mais bola mas sem ideias e algo apáticos em relação ao que costumamos fazer. Acabámos por fazer um golo e depois gerimos até ao intervalo. Na segunda parte, entrámos bem, fizemos o segundo golo e podíamos ter feito o terceiro mais cedo. O adversário acabou por subir linhas procurando discutir o jogo mas nunca nos criou grande perigo, apesar de nos últimos 20 minutos ter tido maior ascendente. Nós deveríamos ter resolvido o jogo mais cedo nas transições mas isso não aconteceu. De qualquer forma, conseguimos o que mais interessava que era a conquista dos três pontos, isso é que importa. Hoje tivemos aqui uma excelente arbitragem. É sinal que ainda há bons árbitros no nosso distrito. Não me importava de apanhar este árbitro mais vezes”.



JOÃO DIREITO, treinador do U. Santiago:

“Vínhamos um pouco desfalcados e com alguma complicação a nível de guarda-redes”

"Foi uma derrota natural porque o Amora teve mais ascendente e mais controle de jogo. Nós tentámos melhor sorte mas vínhamos um pouco desfalcados e com alguma complicação a nível de guarda-redes porque não tínhamos nenhum para este jogo. Tivemos que optar por alguém que tivesse mais boa vontade de ir para a baliza e aí a equipa ficou mais curta, com menos opções de ataque e, parecendo que não, mais contraída ficando na expectativa à espera do que pudesse vir a acontecer. Na primeira parte o Amora teve muito ascendente mas nós na segunda conseguimos equilibrar. Não tivemos grandes oportunidades mas ficou aqui na minha mente um ar de que esta equipa com alguma renovação e alguma boa vontade consegue ter uma boa atitude. Foi o que aconteceu nos últimos 20 minutos, onde arriscámos tudo ao passarmos a jogar com quatro avançados e três defesas. Sabíamos que o Amora era uma equipa organizada, competente e com objectivos mais altos do que agora temos e o resultado aconteceu naturalmente. Creio que foi justo”.



FICHA DO JOGO

Jogo no Estádio da Medideira, em Amora
ÁRBITRO: André Duque (Núcleo de Almada / Seixal), auxiliado por Hugo Conceição e Joaquim Gato

AMORA: Fábio; Balela, Freire, Alex, Jandir; David Martins, Maside (Rigôr, 45’), Hugo Graça; Joca, David Rodrigues (Formiga, 60’), e Lorete (Carlitos, 67’).
Suplentes não utilizados: Pombo, Tiago, Filipe e Pedro Pereira
TREINADOR: Pedro Amora


U. SANTIAGO: Ruan; Tito, Hélder, Cadu, Diogo Santos (André, 83’); Carlos Ferreira (Neves, 65’), Vítor Reis (Fábio, 60’), Diogo Filipe, Jair, Daniel Direito e Cuca.
Suplentes não utilizados: Paulo Silva e Daniel Sobral
TREINADOR: João Direito

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: 1-0, Hugo Graça (33’); 2-0, Alex (54’)
Disciplina: cartão amarelo para Diogo Filipe (55’), Hélder (69’) e Daniel Direito (72’).


1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ALCOCHETENSE 0 GRANDOLENSE 1

Grandolense fez estrago em Alcochete…

VITÓRIA DO PRAGAMATISMO!

Uma equipa do Grandolense pragmática foi a Alcochete atrasar a formação da casa na corrida ao primeiro lugar da competição.

Cedo a formação alentejana se viu reduzida a dez elementos por expulsão de Besugo, que no espaço de um minuto (19’ e 20’) viu o cartão amarelo por duas vezes.

A partida teve início com a equipa visitante a causar problemas à defensiva alcochetana através de Besugo, que no primeiro minuto tem um remate perigoso à baliza de Marco Nunes. O Alcochetense, em toada lenta, tentava explanar o seu futebol mas este sai incaracterístico, causando poucos problemas ao guardião alentejano, que ia chegando para as encomendas. À passagem do minuto vinte dá-se a expulsão de Besugo, ficando o Grandolense com menos um jogador. Besugo que, até esta altura, juntamente com Iddy e Ni, eram os três homens que causavam problemas à defensiva verde e branca. Mesmo com menos um homem, e recuando no terreno, a formação de Grândola era mais perigosa em termos de finalização. Aos 28’ Borges, num livre frontal, quase abria o marcador para a sua equipa, no entanto já com Marco Nunes fora do lance o esférico acabou por embater no poste. Foi a última grande oportunidade no primeiro tempo para os homens do Alentejo. A melhor ocasião para o Alcochetense no primeiro tempo, surge apenas a dois minutos do intervalo através de um grande remate de Cunha a rasar o poste. Muito pouco para uma equipa (Alcochetense) com aspirações a outros voos.

Para o segundo tempo, face á superioridade numérica e com o vento [embora pouco forte] a seu favor, esperava-se outra postura dos homens orientados por Joaquim Serafim. E, se é verdade que a equipa da casa que teve mais posse de bola, se acercou mais vezes da baliza alentejana e até viu um golo anulado por pretensa deslocação de Marco Véstia, foram os homens que vieram do Alentejo, fruto de muita união e querer, a chegar ao golo, por Gonçalo aos 82’, na sequência do único pontapé de canto que ganharam na etapa complementar, deitando por terra o que restava das aspirações da equipa Alcochetana chegar à vitória. O tempo que mediou até ao apito final foi de desespero para o Alcochetense, jogando mais com o coração e menos com cabeça, contrapondo o Grandolense com grande espirito de entreajuda entre todos os seus jogadores não deixando fugir a vitória tão dificilmente conquistada.

Fraquíssima arbitragem de Rui Ramos e dos seus assistentes que foi muito contestado por ambas as equipas. Apitou muito, o que devia e não devia. Damos o benefício da dúvida em duas situações. No segundo amarelo a Besugo (simulação dentro da área) que determina a sua expulsão e no golo anulado a Marco Véstia (por posição irregular do jogador Alcochetano). Hoje foi um dia não para Rui Ramos.

PAIS CORREIA


A OPINIÃO DOS TREINADORES:


JOAQUIM SERAFIM “QUIM”, treinador do Alcochetense:

“Que as coisas ficaram mais complicadas é um facto”

Hoje da nossa parte não houve muito discernimento. O Grandolense jogou com as armas que tinha. Nós, teríamos de contrariar esse factor. No primeiro tempo, poderíamos ter chegado ao golo mas não o fizemos. No segundo tempo, mesmo com o vento a favor, ainda tivemos menos oportunidades. Não me espanta que o Grandolense tenha feito antijogo. São as armas deles e acabam por chegar ao golo num lance fortuito. Eu ainda não sei os outros resultados, mas que as coisas ficaram mais complicadas é um facto”. Quanto ao próximo jogo no Fabril disse: “Claro que vai ser complicado mas não era nada que não estivesse previsto. Esta partida hoje é que contávamos vencê-la.”


ANTÓNIO GOMES, treinador do Grandolense:

“Pelo que fizemos creio que a vitória é justa”

Foi complicado a partir dos vinte minutos quando tivemos o Besugo expulso. Tínhamos uma estratégia montada para levar pontos, num campo difícil de um candidato ao título. Quando da expulsão do nosso jogador tivemos de alterar o esquema que trazíamos e, fruto da nossa união, fomos a espaços criando alguns lances de perigo. Chegámos ao golo com alguma felicidade mas pelo que fizemos creio que a vitória é justa. Os meus jogadores estão de parabéns pelo que se empenharam e acreditaram que poderiam levar daqui a vitória”.


FICHA DO JOGO

Jogo no Estádio António Almeida Correia “Foni”, em Alcochete
ÁRBITRO: Rui Ramos (Setúbal), auxiliado por Carlos Hipólito e André Vasques

ALCOCHETENSE: Marco Nunes; Portela, Venâncio (Tiago Carvalho, 63’) Cunha, Pedro Batista, Piqueira (Marco Véstia, 45’), Ricardo Dâmaso, Zé Pedro (Queijinho, 78’), Tiago Feiteira; Djão e Alex Serafim.
Suplentes não utilizados: Miguel Brás, Óscar, Martinho e Gil Costa.
TREINADOR: Joaquim Serafim (Quim)

GRANDOLENSE: Washington; Marco Soares, Paulo Santos, Jean, Wilson (Mico, 45’); Bruno Mendes, Borges, Gonçalo (Diogo, 89’), Ni; Idy e Besugo.
Suplentes não utilizados: Heleno, Marco Neves, Fábio e Calado
TREINADOR: António Gomes

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 0-1, Gonçalo (82’).
Disciplina: cartão amarelo para Piqueira (7’); Jean (13’); Besugo (19 e 20’); Djão (49’), Gonçalo (68’); Portela (76’). Cartão vermelho para Besugo (20’), por acumulação.




domingo, 30 de março de 2014

INICIADOS»» Benfica termina segunda fase em primeiro lugar

A jogar contra 10 tudo se tornou mais fácil...

Águias aproveitaram bem deslizes cometidos pelos leões

Com a vitória alcançada sobre o rival, em jogo relativo à 10.ª e última jornada, o Benfica terminou a segunda fase do campeonato nacional de iniciados na primeira posição. Mas, tanto uma como outra equipa ficaram apuradas para a derradeira fase que vai apurar o campeão nacional.

A vitória da equipa orientada por Luís Nascimento pode dizer-se que foi inteiramente justa porque foi a que melhor soube aproveitar os erros do adversário que cometeu dois deslizes que foram fatais; o primeiro no lance que originou o primeiro golo e depois na falta cometida pelo guarda-redes Luís Maximiniano que acabou por ser expulso dando origem à marcação de uma grande penalidade que resultou no segundo golo do Benfica.

O jogo começou repartido com as equipas a tentarem impor o seu futebol mas jogava-se muito na zona do meio campo; ou seja, ia decorrendo sem perigo para qualquer das balizas. Terminada a fase de estudo mútuo, o Benfica começava a dar mostras de querer assumir o comando do jogo e acabou mesmo por inaugurar o marcador praticamente na primeira vez que se aproximou com perigo da baliza leonina. Tudo começou numa jogada iniciada ainda no seu meio campo com Gedson Fernandes a pegar na bola, percorrer todo o corredor direito até á linha final e depois de ângulo já muito difícil a atirar para a baliza, a bola bate num defensor leonino [Miguel Almeida] e acabou por entrar com alguma dose de felicidade. O Sporting tentava responder e aos 18 m Miguel Luís mostrou o seu inconformismo num remate cruzado com a bola a sair ao lado da baliza encarnada. O Benfica respondeu com uma boa incursão de Diogo David e depois por João Filipe mas o marcador só voltou a funcionar já muito perto do intervalo por João Filipe na cobrança de um penálti por falta cometida sobre si próprio pelo guarda-redes do Sporting, que acabou por ser expulso.

Na segunda parte, a jogar em superioridade numérica, os encarnados foram controlando o jogo apesar da boa réplica dada pelos leões e acabaram por aumentar a vantagem para 3-0 por Mamadu Lamba, que concluiu com êxito uma boa jogada de José Gomes.


TREINADORES:

Luís Nascimento (Benfica): 

De início tivemos alguma dificuldade na fase de construção porque o Sporting estava a pressionar bem e criou-nos algumas dificuldades. O primeiro golo surge com naturalidade e depois o lance do penalti e a expulsão do guarda-redes acabaram por ser determinantes. A segunda parte foi mais tranquila embora o Sporting tivesse feito uma gestão inteligente do jogo. Mas, foi uma vitória justa do Benfica”.



Pedro Venâncio (Sporting): 

Valeu pela entrega que os miúdos tiveram sobretudo na segunda parte a jogar com menos um. Voltámos a cometer um erro que nos foi prejudicial logo no princípio e depois com a expulsão do guarda-redes, antes do intervalo, ficámos condicionados, mas isso faz parte da aprendizagem. Há que continuar a trabalhar para evoluir”.



               FICHA DO JOGO
  
 3 BENFICA     
SPORTING 0   
Campo N.º 1 da Caixa Futebol Campus, no Seixal
Árbitro: Quitério Almeida (Lisboa)
Auxiliares: Flávio Ramos e Ricardo Oliveira
EQUIPAS
Bernardo Gonçalves
Luís Maximiano
Mamadou Koné
(Pedro Álvaro, 35’)
João Oliveira
 Diogo David
Miguel Lopes
Luís Silva
Miguel Almeida
Diogo Santos
Filipe Maio
Florentino Luís
Daniel Bragança
Mamadu Lamba
(Mésaque Dju, 63’)
João Pendão
(Rafael Vanderlaan, 34’)
Filipe Soares
Miguel Luís
Gedson Fernandes
 (Jordan Van der Gaag, 58’)
Tiago Santos
(Elves Baldé, 44’)
Rachid Baldé
(José Gomes, 35’)
Nuno Moreira
(Umaro Baldé, 35’)
João Filipe
Frederico Duarte
(Diogo Brás, 56’)
TREINADORES
Luís Nascimento
Pedro Venâncio
Ao intervalo: 2-0
Marcador: 1-0, Gedson Fernandes (10’); 2-0, João Filipe (34’) gp; 3-0, Mamadu Lamba (55’).
Disciplina: cartão vermelho directo para Luís Maximiano (32’)