SEIXAL»» Presidente do clube reage ao castigo aplicado

Vai ter que realizar um jogo à porta fechada…

 

“PARECE-NOS UMA ACUSAÇÃO DEMASIADO GRAVOSA VAI TER QUE SER BEM FUNDAMENTADA”

 

Hugo Rodrigues diz que “discriminação é algo que não toleramos” e refere que “durante o jogo, em momento algum, fomos alertados para essa situação”.

 

Hugo Rodrigues, presidente do Seixal Clube 1925

Como presidente do clube como reage ao castigo aplicado pelo CD de realizar um jogo à porta fechada?

Nenhum presidente de clube gosta de ter que lidar com esta situação ou situação similar. Temos que ser honestos e verdadeiros, se o clube prevaricou tem de ser punido, mas indiquem onde houve a falha para que a mesma possa ser corrigida para que não volte a acontecer. No Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Setúbal são muito céleres na intervenção dos castigos mas a prontidão para os esclarecimentos deveria de ser a mesma.

 

O que aconteceu concretamente para que fosse tomada esta decisão?

Fomos castigados com base no artigo 63 do regulamento disciplinar, comportamento discriminatório. Discriminação é obviamente algo que dentro do clube não toleramos, parece-nos uma acusação demasiado gravosa  e vai ter que ser bem fundamentada. O que posso afirmar é que em momento algum, durante o jogo, os responsáveis do Seixal Clube 1925 foram alertados para uma situação de discriminação, nem pela equipa de arbitragem, directores ou PSP. Com conhecimento teríamos intervindo na hora. 

 

Em que jogo vai ser cumprido, já se sabe?

Foi uma questão que já colocámos à Associação Futebol de Setúbal, estamos a aguardar pela resposta. É preocupante porque temos  jogo na próxima terça-feira no Estádio Municipal do Bravo para a Taça AFS, e há uma logística a programar.