Há que encontrar soluções para evitar que situações como
esta se repitam…
“SE ATLETA ESTIVESSE A LUTAR PELA VIDA TERIA FICADO ALI
POR FALTA DE SOCORRO”
O socorro demorou uma hora e vinte minutos, desde a primeira chamada para o 112, porque a ambulância enviada para o local estava a mais de 60 quilómetros.
Como já foi divulgado a
ambulância enviada veio de Canha que fica a 68 quilómetros de Arrentela,
situação incompreensível porque os bombeiros do Seixal ficam a menos de cinco
minutos do local da ocorrência e na região existem várias corporações de
bombeiros. Esta situação para além de caricata levanta também outras questões
como referiu ao nosso jornal o presidente da Racing Power, Nuno Painço.
Tendo
em conta o resultado que se registava na altura (5-0) e os poucos minutos que
faltavam jogar (sete, mais a compensação), havia necessidade de tão longa
espera?
Os regulamentos obrigam que
o jogo chegue ao seu final. No entanto, esta era uma situação especial porque o
resultado estaria já definido e os dois clubes estavam de acordo que já não
existiam condições psicológicas para reatar o jogo.
Que
comentário faz à longa espera da ambulância que teve que vir de Canha quando
tão perto há um quartel de bombeiros?
É uma situação inacreditável.
Não só temos os bombeiros do Seixal a 5 minutos, mas também da Amora e o INEM na
Torre da Marinha, e é empenhada uma ambulância de Canha. Se atleta estivesse a
lutar pela vida, certamente teria ficado por ali. Desde a primeira chamada feita
para o 112 tanto por nós como pelo Rio Ave o socorro demorou 1h 20 minutos. É inacreditável.
Mais uma vez, repito, temos bombeiros no Seixal, Amora, Almada, Cacilhas,
Sesimbra, Quinta do Conde, Barreiro e vem uma ambulância de Canha.
“FPF
fala em profissionalização mas tem que fazer muito mais por isso”
Se a FPF fala de boca cheia
que quer a profissionalização do futebol feminino, que quer dar mais condições aos
clubes, tem de fazer muito mais por isso. Só na liga BPI conforme os regulamentos
é obrigatório haver ambulância presencial nos campos. Também sei que é impossível
haver ambulâncias em todos os estádios e campos a nível nacional porque não é
só o futebol que necessita dessa assistência, mas temos de encontrar soluções
para que não aconteçam novos episódios desta natureza.
“Poder
político local não ajuda”
A
nível competitivo a época está a correr dentro daquilo que foi perspectivado?
Estamos a fazer o nosso
caminho e não me queria alongar muito mais sobre este assunto. Iniciámos a
formação com as sub-15 e sub-19 e o projecto está a crescer a bom ritmo, sem
qualquer ajuda do poder politico local. O sistema está instalado para que sejam
sempre os mesmos a serem beneficiados. Solicitámos jogar no Complexo Municipal Carla
Sacramento faz três meses numa reunião em que estivemos com o vereador do
desporto, mas até hoje não foram capazes de nos dar uma resposta, mesmo que ela
seja negativa. Por isso, iremos fazer o nosso caminho e, certamente que os investidores
que iriamos trazer para o concelho em vários cenários para crescimento do
mesmo, serão convidados por nós a investir noutro concelho. Mas na altura certa
o investidor e o CEO da RPower Energy Drink terá oportunidade para abrir mais o
jogo.
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