GALITOS BARREIRO»» Balanço da época desportiva

Entrevista com Rui Costa, team manager do clube ...

 

 

“DIGNIFICÁMOS A CIDADE E APRESENTÁMOS  BASQUETEBOL COMPETITIVO E DE QUALIDADE”

 

 

Pavilhão, que está praticamente concluído, deverá ser inaugurado este mês e ser utilizado para treinos e jogos dos escalões de formação. no final de Agosto.

 

 

O Galitos Barreiro foi um digno representante da cidade na competição mais importante do basquetebol nacional onde regressou depois de uma passagem de três épocas pela Proliga.

 

Durante a época a equipa realizou 30 jogos, 24 na Liga Portuguesa, dois na Taça de Portugal e quatro na Taça Hugo dos Santos sendo de salientar em determinada altura a obtenção de oito vitórias (duas séries de quatro) em 10 jogos realizados.

 

Miguel Correia e Robby Robinson foram totalistas; ou seja, alinharam em todos os jogos e no top five dos melhores marcadores da equipa ficaram:  Robby Robinson com 973 pontos marcados, seguido de Rog Stein (921), Miguel Correia (772), Elijah McCadden (695) e LJ Bryan (685).  

 

Com o objectivo de fazer o balanço desportivo da equipa, neste regresso ao convívio dos melhores, convidámos o Team Manager, Rui Costa.

 

 

O Galitos Barreiro terminou a Liga Portuguesa de Basquetebol em 6.º lugar. Considera que foi uma época positiva?

Consideramos que a época foi muito positiva e que a conseguimos superar com mérito, apesar dos vários contratempos. Tratou-se da época de regresso à liga principal de onde nunca deveríamos ter saído. Pensamos que a equipa dignificou a modalidade e a cidade do Barreiro, apresentando sempre um basquetebol competitivo e de qualidade, onde discutimos todos os resultados com todos os adversários.

 

 

Nas outras competições em que participou ficou com a noção do dever cumprido ou é da opinião que poderia ter ido mais longe em alguma delas?

Atingimos os objetivos propostos, ou seja, os ¼ final da Taça de Portugal e a Final 6 da Taça Hugo dos Santos. Quanto à Taça de Portugal fomos eliminados por um dos candidatos ao título, num jogo disputado até final. Já na Taça Hugo dos Santos, que decorreu antes do início dos playoffs, fomos também eliminados por outro candidato ao título, mas numa fase em que a equipa tinha quatro jogadores influentes ausentes.

 

 

Ombrear com as grandes potências da modalidade não é tarefa fácil. Acredita que o Galitos Barreiro dentro de algum tempo poderá vir a tornar-se também uma delas?

De facto não é fácil pois tratam-se de realidades muito diferentes, tanto ao nível organizacional como orçamental. Não somos uma equipa profissional pois com exceção dos atletas estrangeiros, todos os restantes jogadores, treinadores, fisioterapeutas e staff, estudam ou trabalham. Temos os pés bem assentes no chão e não vamos em loucuras que possam comprometer o futuro e a sustentabilidade do clube, que é sempre o mais importante, mas queremos sempre mais e vamos lutar por consegui-lo. O nosso objetivo principal é o de assegurar a manutenção, se possível na primeira metade da tabela, e conseguir estar presente nos playoffs, numa Liga que está cada vez mais competitiva e onde qualquer equipa pode ganhar qualquer jogo. Para isso, pretendemos manter uma equipa forte e coesa, que pratique um basquetebol atrativo e que discuta o resultado em todos os jogos, independentemente do adversário.

 

 

A época está a terminar, o clube já está a trabalhar na planificação da nova temporada?

Sim, já iniciámos esse trabalho há algumas semanas. Estamos a trabalhar para reforçar a equipa, tornando-a mais competitiva, de forma a consolidar a nossa presença na Liga Betclic. É o que podemos adiantar de momento.

 

 

 

E em relação ao novo pavilhão, o que pode adiantar, já há alguma previsão para a sua conclusão; ou seja, para que fique operacional para treinos e jogos?

O pavilhão está praticamente pronto faltando apenas alguns pequenos detalhes que ficarão concluídos nas próximas semanas. Será inaugurado durante o mês de junho e passará a receber os treinos e jogos dos escalões de formação a partir do final de Agosto.

 

 

A nível da formação que balanço se pode fazer?

O balanço é bastante positivo. Voltámos a crescer no número de atletas, reforçámos as equipas técnicas e staff de apoio, tendo equipas inscritas em todos os escalões da modalidade, desde baby basket até aos Sub-23, alguns deles com mais do que uma equipa em competição. Pretendemos continuar a crescer de forma sustentada e julgamos que a partir da próxima época, com o nosso pavilhão em funcionamento e com as condições que o mesmo nos irá proporcionar, conseguiremos potenciar ainda mais a formação, em especial o minibasquetebol.