Troca juvenis do C. Piedade pelos iniciados do Belenenses
Para trás ficaram cinco anos de ligação ao clube piedense de onde leva boas recordações nomeadamente o título de campeão distrital de iniciados conquistado na época de 2012/2013 e a melhor classificação de sempre obtida por uma equipa de juvenis no campeonato nacional da respectiva categoria.
Ricardo Silva, de 35 anos, depois de passar pelos Pescadores da Caparica e V. Setúbal ingressou no Cova da Piedade onde permaneceu cinco épocas começando pelos infantis (futebol de 7), iniciados e juvenis. Agora transitou para os iniciados do Belenenses para ocupar a vaga deixada em aberto com a saída do ex-internacional Jorge Andrade, que era o anterior treinador.
Uma semana depois de ter saído do clube piedense e de se ter estreado com sucesso no clube de Belém, Ricardo Silva aceitou o nosso convite para explicar as verdadeiras razões que o levaram a abandonar o Cova da Piedade.
“Tenho a perfeita noção de que fiz crescer o clube e que cresci com ele”
“Antes de mais quero dizer que foram cinco anos de claro crescimento pessoal e colectivo. Tenho a perfeita noção de que fiz crescer o clube, que cresci com ele e que me sinto satisfeito pelos momentos que me proporcionou vivenciar. Gravámos o nosso nome na história do clube e através dele ganhei experiência e projecção. Sobre a minha saída direi que aconteceu de forma perfeitamente natural. Houve um convite na mesma altura em que se tinha realizado uma reunião para se tentar resolver alguns problemas que em minha opinião não foram resolvidos da melhor maneira; ou seja, em defesa dos superiores interesses do clube. Não acredito em coincidências mas de facto na mesma semana tive dois sinais claros de que estaria numa boa altura para fechar uma etapa importantíssima na minha carreira. E, assim fiz”, disse a propósito Ricardo Silva.
“Como adepto e sócio, estarei atento à vida do clube e sempre que possível procurarei acompanhar alguns escalões do Cova da Piedade. Aproveito para deixar uma palavra de enorme agradecimento e reconhecimento a todos os atletas que trabalharam comigo nestes cinco anos e desejar-lhes a maior sorte do mundo para o que resta do campeonato, pois competência e qualidade eles possuem. Não posso esquecer também o senhor Gouveia, o presidente Manuel banquinho e o senhor Patacas que tudo fizeram para demover a minha decisão de aceitar a proposta do Belenenses. Senti-me acarinhado e foram muitas as felicitações que recebi por (quase) toda a estrutura do futebol do Cova da Piedade”, fez questão de frisar o técnico que confidenciou ao nosso jornal que os momentos de maior satisfação que viveu no clube foram “a subida de divisão em iniciados B, o título de campeão distrital de iniciados (invicto) e a melhor classificação de sempre obtida por uma equipa de juvenis no campeonato nacional”.
Quanto ao futuro, em termos pessoais o objectivo passa por “especializar-me como treinador tirando o curso de Nível III” e no clube do Restelo “viver a realidade da formação num clube histórico em Portugal e, no imediato, colocar o Belenenses no lugar, onde de acordo com a sua história, deve estar”.
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