Na época passada foi um jogador em destaque ...
“SEI ONDE ESTOU E ONDE QUERO CHEGAR MAS NENHUM PASSO PODE SER DADO SEM ESFORÇO”
Odilon encara a nova época como uma campanha militar. Cada jogo é uma missão. Cada treino, um campo de batalha onde se forja o aço.
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Ergueu-se. Foi nome incontornável no onze do ano da II Divisão Distrital. E agora, entra em 2025/26 com um fogo ainda mais intenso no olhar - não de quem se deslumbra com o pódio, mas de quem sabe o peso de cada pedra no caminho até lá.
Odilon não é de frases feitas nem de vitórias fáceis. Com um perfil discreto fora das quatro linhas e implacável dentro delas, representa uma nova linhagem de futebolista: resiliente como aço, disciplinado como um soldado em marcha. Para ele, vestir a camisola do Vitória de Setúbal não é um privilégio leve - é um pacto. Um compromisso com a história, com os adeptos, com o emblema ao peito.
“Sei perfeitamente onde estou e onde quero chegar. Mas também sei que nenhum passo pode ser dado sem esforço, sem sacrifício, sem noites mal dormidas e sem treino extra quando os outros já foram para casa”, afirma o jovem central, com a serenidade de quem não fala para impressionar, mas para cumprir.
Na época passada, destacou-se não só pelos cortes cirúrgicos e pela leitura de jogo apurada, mas também pela liderança silenciosa que inspirou colegas e assustou adversários. Na II Distrital, foi uma muralha - agora quer ser um bastião. Sabe que o caminho é longo, cheio de trilhos íngremes e muralhas ainda maiores. Mas também sabe que cada batalha vencida o aproxima do patamar que persegue com a determinação de quem nunca teve nada garantido.
Odilon encara a nova época como uma campanha militar. Cada jogo é uma missão. Cada treino, um campo de batalha onde se forja o aço. E no Bonfim, os guerreiros não se medem apenas pelo talento, mas pela capacidade de lutar até ao último minuto com a alma rasgada, mas o escudo firme.
O Vitória de Setúbal tem em Odilon Almeida mais do que um defesa. Tem um símbolo de resiliência. Um homem em missão. Um nome que, com o tempo, poderá ecoar nos escalões maiores - não porque gritou mais alto, mas porque soube caminhar quando ninguém olhava, escalar quando parecia impossível, e tombar apenas para se levantar ainda mais forte.
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