1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ARRENTELA 2 U. SANTIAGO 5 - JORNAL DE DESPORTO

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domingo, 10 de novembro de 2013

1.ª DIVISÃO DISTRITAL»» ARRENTELA 2 U. SANTIAGO 5

Aos 17’, o Arrentela ganhava por dois a zero

Expulsão de Nhaga foi o momento chave do encontro

Quando aos 17 minutos o Arrentela ganhava por dois a zero certamente ninguém estaria à espera que o jogo pudesse ter o desfecho que teve mas o futebol é mesmo assim. De um momento para o outro as coisas podem mudar.

E, foi realmente o que aconteceu, muito por culpa de uma infantilidade de Nhaga que não só cometeu falta para penalti como também viu o segundo cartão amarelo que originou a sua expulsão.

Este foi, sem dúvida, o momento chave do encontro que a partir daí (19 minutos) passou a correr de feição à equipa alentejana que acabou por dar a volta ao marcador sem problemas de maior.

A equipa da casa entrou muito bem no jogo e adiantou-se no marcador logo aos 13 minutos com um golo marcado por Osvaldo na conversão de uma grande penalidade a punir falta do guarda-redes alentejano sobre Abreu e quatro minutos depois aumentou para 2-0 por intermédio de Vilar na sequência de uma transição rápida desenvolvida pelo lado direito do seu ataque.

As coisas estavam realmente a correr muito bem ao Arrentela mas a grande verdade é que a partir do erro de Nhaga tudo se alterou porque o U. Santiago, que ficou em superioridade numérica, na cobrança do penalti (19’) reduziu para 2-1 por Daniel Direito e pouco depois conseguiu igualar por Neves (39’). De registar contudo que antes do segundo golo da equipa forasteira o Arrentela esteve quase a conseguir aumentar para 3-1 num lance em que a bola foi interceptada quase que por milagre pelo guardião Paulo Freitas quando estava prestes a entrar.

Na segunda parte, mesmo em inferioridade, o Arrentela estava a dar uma boa resposta mas com o terceiro golo sofrido aos 60 minutos a equipa quebrou em termos anímicos e a equipa de Santiago do Cacém, comandada superiormente por Daniel Direito, pegou definitivamente no jogo não dando qualquer hipótese aos arrentelenses que sofreram ainda mais três golos; o primeiro marcado por Daniel Direito (60’) e os restantes por Neves (71’) e Tito (85’).

João Marques e seus auxiliares realizaram um trabalho sem problemas de maior. Na expulsão de Nhaga não há nada a dizer mas no lance do penalti contra o U. Santiago ficaram alguma dúvidas quanto à falta e à cor do cartão mostrado ao guarda-redes alentejano.


JOSÉ CARLOS SANTOS, treinador do Arrentela:

“Agora, há que levantar a cabeça
não há que entrar em desânimo”

Estávamos a jogar bem, a enfrentar o adversário sem medo, fizemos dois golos e estávamos por cima no jogo mas de um momento para o outro ficámos reduzidos a dez jogadores, sofremos um penalti indiscutível numa infantilidade de um jogador que é expulso e isso limitou a equipa em todos os aspectos. O futebol é fértil em surpresas mas esta foi demais. A partir do 2-3, o Arrentela quebrou animicamente e o U. Santiago acabou por dar a volta ao marcador de forma perfeitamente natural. A minha equipa não era merecedora daquela infantilidade. Agora, há que levantar a cabeça, não há que entrar em desânimo porque o futebol é assim mesmo. Já agora, deixo um reparo para o trabalho da equipa de arbitragem, quando fizemos o primeiro golo de penalti o guarda-redes que cometeu a falta deveria ter visto o cartão vermelho. Não sei se seria ou não vantajoso para nós mas se calhar as coisas podiam ter tomado outro rumo porque era o adversário que ficava reduzido a dez jogadores”.





JOÃO DIREITO, treinador do U. Santiago:

“Com a expulsão do jogador adversário
as coisa ficaram mais fáceis”

Foi um jogo que começou bem para o Arrentela porque conseguiu ganhar vantagem nos minutos iniciais. A equipa do União, fruto talvez da boa exibição realizada no domingo anterior com o Alcochetense, pensou que o Arrentela era uma equipa fraca e passou um mau bocado porque na realidade isso não é verdade. É uma equipa determinada, combativa, tem bons jogadores e fez o que lhe competia, ao contrário do União. A partir de determinada altura conseguiu colocar em campo o seu jogo e com a expulsão do jogador do Arrentela [mas isso são as contingências do jogo] as coisas ficaram mais facilitadas permitindo assim chegar ao empate ainda antes do intervalo. Depois, na segunda parte a história do jogo resume-se aos golos e à posse de bola que tivemos. O Arrentela nunca se deu por rendido e com o seu futebol mais directo ainda criou alguns problemas mas a vitória assenta-nos bem se tivermos em conta as circunstâncias do próprio jogo”.



FICHA DO JOGO

Jogo no Complexo Desportivo da Boa Hora, na Arrentela
ÁRBITRO: João Marques (Núcleo de Almada / Seixal), auxiliado por Carlos Décio e Tiago Nicolau

ARRENTELA: Jeny; Flaviano, Sidney, Nhaga, Jorge Santos (cap); Brito, Di (Hélder Leal, 68’), Elias; Vilar (Migas, 64’), Osvaldo e Abreu (Sanches, 79’).
Suplentes não utilizados: Jesus, Calqueiro, João Gémio e Latapy
TREINADOR: José Carlos Santos


U. SANTIAGO: Paulo Freitas; Sampaio, Hélder, Ruca; Vítor Reis, Paulinho (Fábio, 88’), Tito (Idy, 88’); Ruan, Daniel Direito e Neves (Batista, 79’).
Suplentes não utilizados: Carlos Pereira, Daniel Sobral, Ademir
TREINADOR: João Direito

Ao intervalo: 2-2
Marcadores: 1-0, Osvaldo (13’) gp; 2-0, Vilar (17’); 2-1, Daniel Direito (19’) gp; 2-2, Neves (39’); 2-3, Daniel Direito (60’); 2-4, Neves (71’); 2-5, Tito (85’)
Disciplina: cartão amarelo para Paulo Freitas (12'); Nhaga (15 e 19'), Ruan (30'); Ruca (49'); Vilar (53'); Jorge Santos (55'); Migas (87'); vermelho para Nhaga (19'), por acumulação.

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