MUNDIAL 2018»» Seixal deixa mensagem de esperança à equipa das quinas - JORNAL DE DESPORTO

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sábado, 2 de junho de 2018

MUNDIAL 2018»» Seixal deixa mensagem de esperança à equipa das quinas



Em evento realizado no Fórum Municipal…

ANTIGAS GLÓRIAS RECORDAM MOMENTOS VIVIDOS NAS SELECÇÕES NACIONAIS

Numa altura em que Portugal se prepara para o Mundial de 2018, na Rússia, a Câmara Municipal do Seixal resolveu recordar aquilo que foi a prestação das selecções nacionais no Mundial de 1966, em Inglaterra, onde conquistou de forma brilhante o 3.º lugar, o Europeu de 1984 (França) e o Mundial de 1986 (México), convidando para o efeito alguns dos seus jogadores.

No evento, que decorreu no auditório do Fórum Municipal, o presidente da autarquia Joaquim Santos que deu as boas vindas aos convidados referindo que a iniciativa “é uma homenagem aos antigos jogadores mas também uma mensagem de força e esperança para a selecção nacional que agora avança para uma nova etapa”.

O primeiro painel moderado por João Malheiro foi composto por António Simões, Hilário, José Augusto e José Carlos que recordaram alguns dos momentos então vividos.

“Tivemos uma excelente participação, ganhámos ao campeão do mundo [Brasil] e até poderíamos ter ido mais longe mas tínhamos medo de ter sucesso. Era a primeira vez que estávamos num Mundial e fomos a grande surpresa”, referiu a propósito António Simões.


O raspanete de Otto Glória no intervalo do jogo com a Coreia

Hilário começou por salientar a presença na equipa de vários jogadores das antigas colónias. “Naquela altura em Moçambique tínhamos muitas academias, que era a rua”.

O antigo jogador que era dos pilares da defesa da equipa nacional considera que o jogo mais marcante “foi o primeiro” mas falou também do raspanete dado por Otto Glória no intervalo do jogo com a Coreia, que ao intervalo ganhava por 3-2.


“Nós estávamos adormecidos porque pensávamos que era canja e o Otto Glória fez-nos acordar, insultando todos, um por um, com grande número de palavrões. Outro facto curioso foi quando nos esquecemos dele no campo do Manchester. Tínhamos ganho à Bulgária, estávamos todos contentes e metemo-nos no autocarro, só demos pela falta dele na hora do jantar porque a cadeira estava vazia. Ele tinha ficado na conferência de imprensa mas nós não fazíamos a mínima ideia porque naquela altura em Portugal não havia nada daquilo. Quando chegou ao hotel disse apenas que quando o treinador não presta até se esquecem dele”.

No segundo painel moderado por João Ferreira (CMTV) estiveram Toni, Veloso, Carlos Manuel e Jaime Mercês que abordaram as campanhas de 1984 e 1986, sendo aqui de salientar um diálogo bastante acalorado travado com Francisco Palmeiro [que estava na assistência] relacionado com o caso Saltillo.

A sessão terminou com um terceiro painel onde foi abordada a presença de Portugal nos Mundiais do Seculo XXI.


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