QUINTA DO CONDE»» Treinador Paulo Bento fala dos objectivos - JORNAL DE DESPORTO

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quarta-feira, 2 de junho de 2021

QUINTA DO CONDE»» Treinador Paulo Bento fala dos objectivos

 


Vai ser um combate muito grande até ao fim, mas…


 

“NÃO FAZIA SENTIDO MUDAR DE TREINADOR A QUATRO JOGOS DO FIM SE NÃO FOSSE PARA SUBIR DE DIVISÃO”

 

 


A Associação para o Desenvolvimento da Quinta do Conde não começou o campeonato da forma desejada e em consequência disso a direcção do clube decidiu mudar de treinador e a estratégia resultou porque a partir daí têm sido só vitórias, a última das quais obtida no último domingo frente ao Zambujalense.

 

“O jogo foi disputado num campo muito semelhante ao da Quinta do Conde, onde havíamos ganho ao Ginásio de Corroios, mas a característica dos jogadores do Zambujalense é completamente diferente dos jogadores do Ginásio de Corroios e é também uma equipa mais adulta, que proporciona mais duelos que acabam causar alguns problemas aos adversários, mas nós tínhamos preparado bem o jogo. A primeira parte foi mais dividida, tentámos controlar a posse para manter a bola o mais longe possível da nossa baliza para anular o processo ofensivo do adversário que tem jogadores muito altos. Na segunda parte, com as alterações que fizemos, o jogo teve apenas um sentido e o adversário praticamente não teve oportunidades. Nós tivemos três ou quatro, concretizámos uma e ganhámos o jogo mas reconheço que o Zambujalense foi uma equipa que nos deu muito trabalho porque está muito bem organizada, é muito aguerrida, e tem um guarda-redes que foi o principal causador do resultado não ter sido mais dilatado. Agora, vamos continuar o nosso trabalho porque não há milagres e sem trabalho nada se consegue, não basta carregar hoje no botão para amanhã aparecerem as coisas feitas”, disse o treinador da ADQC, Paulo Bento.


 

Equipa teve uma falsa partida

 

Habituado a outros palcos e outros tipos de competição, tanto em Portugal como no estrangeiro, o técnico confidenciou ao nosso jornal que nunca lhe passou pela cabeça poder um dia vir a treinar a ADQC na 2.ª Divisão Distrital.


“Vim por intermédio de uma pessoa que faz parte da estrutura do clube com quem já havia trabalhado anteriormente. Pediram-me para fazer os jogos que faltavam jogos esses que poderiam dar uma possível subida de divisão e, como eu geralmente não viro a cara a quem colabora comigo de forma positiva, acabei por aceitar. Até agora estou satisfeito porque as pessoas têm sido cumpridoras e concordam comigo no que respeita ao rigor que deve existir numa equipa de futebol. Nestas divisões os jogadores não recebem nada mas tem que haver responsabilidade, é essa a mentalidade que através dos meus métodos tenho vindo a implementar e na verdade eles têm-se mostrado disponíveis nesse sentido”. 

                                                                                             

Sobre a forma como o campeonato tem vindo a decorrer, Paulo Bento é da opinião que “a ADQC teve uma partida em falso, com um empate e uma derrota nos dois primeiros jogos. Agora vamos tentar recuperar, mas, para isso ser possível, temos que vencer os jogos que faltam. Sabemos que não vai ser fácil porque cada equipa tem as suas características e tanto o Monte de Caparica como o Trafaria se apresentam muito fortes. De qualquer forma, nós estamos preparados e o nosso objectivo passa por ganhar, não escondemos isso. Vamos tentar ultrapassar os nossos adversários à custa da qualidade do nosso jogo, da entrega, dedicação, seriedade e empenho dos nossos jogadores”, realçou.

 

 

Vitórias trazem motivação

 

 

Quanto aos objectivos, o treinador da ADQC não esconde o jogo. “As vitórias seguidas que conseguimos nos dois últimos jogos trouxeram-nos uma grande motivação, por isso não escondemos que o objectivo passa claramente por subir divisão, senão não fazia sentido terem mudar treinador a quatro jogos do fim. Já agora deixo uma palavra ao treinador que saiu, terá desenvolvido certamente um bom trabalho mas há coisas que são difíceis de controlar e o elo mais fraco é sempre o treinador. Penso que as relações entre as duas partes continuam boas. Aliás, posso dizer que tive uma conversa com ele, pessoa que eu já conhecia numa das minhas passagens por Macau onde ele foi jogador. No dia da minha apresentação, que foi o último treino dele, tivemos uma conversa que durou alguns minutos. É assim que se deve estar no futebol, com este tipo de convivência entre treinadores, por isso foi tudo bem feito. Agora o mais importante é alcançar o objectivo mas para isso teremos que trabalhar muito porque os nossos adversários também pensam da mesma forma, vai ser um combate muito grande até ao fim”.

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