Alcacerense e a suspensão do Distrital da 2.ª Divisão - JORNAL DE DESPORTO

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terça-feira, 2 de abril de 2019

Alcacerense e a suspensão do Distrital da 2.ª Divisão


  
“O QUE SE ESTÁ A PASSAR É UMA VERGONHA, MERECE UMA PROFUNDA REFLEXÃO”

João Maria Ribeiro, presidente do Atlético Alcacerense, diz que não se identifica com este futebol, nem com a gestão desportiva que está a ser feita pelos órgãos da AF Setúbal e convida-os a demitirem-se.  



 “O que está a passar é uma autêntica vergonha no panorama do futebol distrital de Setúbal. Merece uma profunda reflexão dos órgãos desta Associação de futebol. Diria até, que convidava os mesmos a demitirem-se. Dadas as circunstâncias e não tendo conhecimento de nada desta dimensão ter acontecido ao nível desta associação distrital, a mesma e os seus órgãos não tem condições para continuar a exercer as funções que lhe foram confiadas, pelos clubes seus filiados”, foi esta a primeira reacção do presidente do Atlético Alcacerense, João Maria Ribeiro, quando o interrogámos sobre o “caso” relacionado com a suspensão do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão.

 “O nosso clube prepara épocas desportivas de forma séria, honesta, e, como é óbvio, em termos orçamentais. Esta situação implica um profundo esforço orçamental para lá do estipulado anteriormente, e, como é natural, vai prejudicar muito as finanças do clube. No que respeita à equipa de futebol sénior, continuamos a trabalhar de forma séria e competente para ganhar os jogos, onde temos que os ganhar, dentro de campo. Claro está, que esta situação desmotiva qualquer equipa amadora”, complementou o responsável pelo clube de Alcácer do Sal.


“Todos sabemos que a requisição dos serviços das autoridades competentes, PSP, GNR ou ARD é para segurança dos intervenientes dos jogos, nomeadamente dos árbitros. Segundo o Alcacerense tem conhecimento, o jogo em causa realizou-se dentro da normalidade, sem incidentes e sem qualquer tipo de apresentação antecipada de protesto. De qualquer forma há uma questão que se coloca. Como é possível a AF Setúbal permitir que o Quintajense Futebol Clube realize no seu campo cinco jogos sem policiamento, sem nada ser feito por parte desta associação. Como é que ao sexto jogo realizado nestas condições se permite uma coisa destas”, interroga o presidente do Alcacerense que garante que em sua casa não se realizam jogos sem a presença das autoridades, nem mesmo na formação.

Campeonato jogado fora das quatro linhas

João Maria Ribeiro não quer aprofundar muito o tema mas ainda assim adianta que não se identifica “com este futebol nem com esta gestão desportiva, por parte destes órgãos da AF Setúbal. Porquê tanta morosidade sobre este assunto. É desta forma que apelam ao fair play, à boa ética e ao respeito entre clubes”, interroga.

“Mais de um mês, para resolver um problema (que não é problema), de um jogo sem incidentes, com um resultado final (sim um resultado final, pois o jogo terminou). Está provado que este campeonato se está a jogar fora das quatro linhas, nos bastidores”.


E, por fim levanta mais uma questão: “O trio de arbitragem chefiado pelo árbitro Jonathan Babo, auxiliado pelos assistentes Filipe Rosário e David Cardoso, não sabem as regras do jogo? Obrigaram as equipas a realizar o jogo? Assumiram a realização do mesmo? Depois deste jogo, o que foi feito com estes senhores, continuaram a realizar/arbitrar jogos?”

Pela nossa parte, diz o presidente do clube, “vamos continuar a aguardar serenamente como até aqui, por uma posição oficial por parte da AFS. Se quiserem, como dizem no comunicado, vamos jogar ao Quintajense Futebol Clube, já amanhã à noite, sem policiamento e sem protestos, mas com árbitros sérios”.

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