BREJOS DE AZEITÃO»» A caminho da estabilidade - JORNAL DE DESPORTO

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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

BREJOS DE AZEITÃO»» A caminho da estabilidade




Nuno Ferro, o treinador da equipa…

“ESTAMOS NO BOM CAMINHO MAS PODEMOS FAZER AINDA MAIS E MELHOR” 


O Brejos de Azeitão que passou recentemente por momentos de grande turbulência, como foi amplamente divulgado pelo nosso jornal, caminha agora para a estabilidade.

Nuno Ferro, de 39 anos, foi o treinador escolhido para dar sequência ao trabalho anteriormente iniciado por Lívio Semedo que abdicou do cargo, na sequência da crise instalada. 

O novo treinador, com trabalho realizado no Ginásio de Corroios e ultimamente nos Iniciados do Amora que disputavam o Campeonato Nacional, aceitou o desafio e, segundo adiantou ao nosso jornal, está satisfeito como tudo tem vindo a decorrer.

Na conversa que tivemos, Nuno Ferro falou das dificuldades iniciais, dos bons resultados alcançados ultimamente e dos objectivos da equipa para esta época.   



- Como está a decorrer esta sua experiência no Brejos de Azeitão, provavelmente não terá sido fácil de princípio…
Está a ser uma experiência bastante agradável. Não foi, nem está a ser fácil. Claro que, quando cheguei estava um pouco mais difícil, dado tudo o que tinha acabado de acontecer, mas as vitórias ajudam a fazer frente às dificuldades.

- Os últimos resultados têm sido bons, isso quer dizer que os jogadores já estão adaptados aos seus métodos de trabalho?
Com o decorrer do tempo é normal os jogadores irem assimilando cada vez melhor as ideias do treinador, aqui não é diferente. Estamos a trabalhar todos para ficar mais clara a nossa ideia do jogo. Os jogadores receberam-nos bem e com muita vontade de trabalhar, eles querem cada vez mais, não se cansam.


- No início da época o objectivo passava pela subida de divisão mas depois a crise instalou-se no clube e saíram alguns jogadores. Esse objectivo deixou de fazer sentido ou será que a equipa ainda pensa nisso?
Esse era o objectivo definido inicialmente e não é fácil tirá-lo da cabeça mas quando aqui chegámos sentimos que estava a prejudicar a equipa. O grupo estava ferido, como disse saíram muitos jogadores, o treinador, o coordenador e o grupo abanou, são humanos e isto mexeu muito com eles. Ouvi dizer que até se falou em acabar com os seniores. Os que ficaram continuavam com a pressão da subida e isso afectava-nos no jogo, psicologicamente os jogadores não estavam bem, queriam mas não conseguiam fazer com que resultasse. Reunimos com o objectivo de lhes retirar essa pressão, tem de ser só jogo a jogo. Eles têm muita qualidade, muita mesmo, só que primeiro temos de estabilizar, arrumar a casa e depois o que tiver de ser será. É o que temos feito, estamos no bom caminho mas podemos fazer mais e melhor.

- Quer acrescentar algo mais ao que foi dito?
Só de salientar que, o que me fez aceitar este desafio foram os próprios jogadores. Antes de aceitar vi este grupo a continuar a treinar (treinos dado pelo capitão João Vasco) com uma garra enorme. Um grupo de 15/16 jogadores que continuaram a acreditar e a não querer desistir, isso seria fácil mas preferiram o mais difícil, que foi continuar com a equipa e levantar o clube, não viraram costas. Felizmente conseguimos trazer alguns jogadores para o plantel, que estava curto, que trouxeram ainda mais qualidade. Não me posso esquecer de um dia de temporal horrível, em que haveria treino (iria ser cancelado dado a falta de condições) o grupo a pedir por tudo para haver treino na mesma e houve. Eles têm muito potencial e foi esta determinação que me fez aceitar este desafio. Não hesitei.

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