RACING POWER»» Com o campeonato parado prepara jogo da Taça - JORNAL DE DESPORTO

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

RACING POWER»» Com o campeonato parado prepara jogo da Taça

 

 

É protagonista de um facto notável…

 

 

É A ÚNICA EQUIPA DOS CAMPEONATOS NACIONAIS SEM GOLOS SOFRIDOS

 

 

Nos oito jogos já efectuados para o campeonato e para a taça já marcou 47 golos mas ainda não sofreu nenhum. A baliza está fechada a sete chaves…

 


 


O Racing Power Football Club, que disputa o campeonato nacional da terceira divisão, tem como objectivo chegar à Liga BPI nos próximos dois anos.

 

O projecto desportivo, totalmente suportado pela marca de bebidas energéticas RPower, que envolve também a criação de um complexo desportivo com vários campos de futebol e instalações de excelência para receber equipas e selecções de outros países que venham estagiar em Portugal, é bastante arrojado mas perfeitamente viável.


 

A sua equipa de futebol tem vindo a corresponder em pleno ao que foi projectado para o campeonato seguindo em 1.º lugar na sua Série e na Taça de Portugal prepara-se agora para disputar a 3.ª eliminatória com uma equipa da Liga BPI que vai ser um grande teste às suas capacidades.


 

Em entrevista ao nosso jornal Ricardo Miguel Vieira, o treinador da equipa, fala da exemplar campanha da sua equipa que é neste momento a única dos campeonatos nacionais sem golos sofridos.


 

 

Que análise faz à forma como o campeonato tem vindo a decorrer?

 

Tínhamos a perfeita noção que este ano seria um campeonato atípico derivado à situação que atravessamos a nível global. Logo, foi algo que contámos desde início que podia acontecer. Não posso dizer que estava planeado desta maneira mas funciona como um teste à capacidade de adaptação de todos os treinadores. Não é fácil estar a planear um jogo para o dia x e depois alterarem o jogo para o dia y mas sabíamos que era uma possibilidade e temos de a gerir da melhor maneira possível.


 

Em oito jogos realizados a equipa já marcou 47 golos e ainda não sofreu nenhum. Ao que consta é caso único em todos os campeonatos nacionais. Como interpreta estes dados?

Felizmente temos um grupo de trabalho que nos permite olhar para estes números com muito orgulho e dizer que estes dados são o resultado de muitas horas de trabalho, dentro e fora de campo. Orgulhosamente é um caso único a nível dos campeonatos nacionais, tanto feminino como masculino, mas muito pelo excelente conjunto de pessoas com quem tenho um prazer enorme de trabalhar, presidente, investidor, directores, a minha equipa técnica e todas as jogadoras, nada disto seria possível sem uma capacidade enorme de sacrifício e querer ser cada vez melhor. Sabemos que eventualmente iremos sofrer golos, ninguém nos vai enganar dizendo que vamos manter a nossa baliza imaculada até ao final da época, mas estamos preparados para esse inevitável primeiro golo sofrido. Quando isso acontecer vamos reagir porque não somos, nem nunca seremos, de baixar os braços. É nos momentos mais difíceis que nascem os melhores grupos e é nesses momentos que o verdadeiro espírito de equipa vem ao de cima.


 


No próximo mês vem por aí o jogo da Taça de Portugal com o Atlético Ouriense. Quais são as perspectivas?

Sabemos que vai ser um jogo difícil, teremos uma equipa de Liga BPI pela frente, equipa essa que apesar de não ter tido a melhor primeira fase, se encontra num crescendo de rendimento, nos lugares da frente na fase de manutenção tendo recentemente batido boas equipas como Estoril e o Damaiense. Sabemos que tem uma equipa que se vai apresentar em jogo contra nós com toda a qualidade que tem no seu plantel e que quer tanto como nós passar à próxima eliminatória, mas também é esse o nosso objectivo. Portanto, sabemos que vai ser difícil mas estamos a trabalhar para facilitar esse processo para o nosso lado. Difícil mas não impossível.


 

O facto de a equipa estar sem competir há bastante tempo poderá ter alguma influência na partida?

Nunca me vão ouvir refilar com calendários por descanso a mais. Dá-nos tempo para trabalhar ainda mais os nossos processos e limar algumas arestas do nosso modelo de jogo de maneira mais “relaxada” pois não existe a pressão de um jogo oficial para trabalhar e delinear estratégia.


 


Mesmo assim, acredita que vai ser possível eliminar o adversário que disputa a Liga BPI?

Como diz um grande amigo meu “O sonho comanda a vida”. E mesmo sabendo que é uma equipa de BPI, que com certeza nos dará muito trabalho, enquanto for possível vamos acreditar sempre nessa possibilidade, é assim que pensamos dentro deste projecto. Da direcção às jogadoras a mentalidade é a mesma, ganhar, seja com quem for, o jogo com o Ouriense não será diferente. Portanto até soar o apito para o final, estamos em campo para ganhar.


 

O jogo vai realizar-se no Estádio do Bravo que não é o vosso habitat normal. Por que razão foi escolhido esse local?

O Estádio do Bravo foi o escolhido porque o Campo Pepita, onde temos estado a jogar não tem as medidas necessárias para a realização desta eliminatória da Taça, e tendo em conta que o nosso presidente tem boas relações com a direcção do Seixal 1925, e sendo ele um filho da terra e antigo jogador do Seixal, abriu-se as portas a esta parceria, que aproveito desde já para agradecer ao Seixal por nos deixar usar as suas excelentes instalações para este jogo.

 

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